Exposições
"Desaparecidos no paraíso": Exposição de pintura na galeria do Instituto Cultural Romeno em Lisboa
No seguimento do sucesso de público alcançado pela exposição de pintura da autoria de Alina Gherasim, apresentada no Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) durante o mês de novembro do ano passado, a galeria do Instituto Cultural Romeno em Lisboa acolherá a mesma exposição entre 13 de fevereiro e 13 de março de 2020.
13 Fev a 13 Mar 2020
Sobre o presente projeto, a artista refere o seguinte: "Pretendi entrar em diálogo com o desastre e o desespero da coragem incomensurável, para identificar o Paraíso microscópico que está a cada segundo em qualquer lugar, sem começo e sem fim. As minhas obras integram as ferramentas dos navegadores, soberbas e glaciais, muitas vezes testemunhas de naufrágios, outras vezes instrumentos de sucesso, mediante a posição do sol e a ajuda do destino. Fiquei interessada numa anatomia subtil do imprevisível, das coisas que parecem em ordem, mas que, ao mesmo tempo, estão sujeitas ao acaso. Como num jogo, como se o Céu entrasse numa dança com os seres viventes da terra, dando-lhes esperança ou desespero."
Alina Gherasim licenciou-se em pintura pela Universidade Nacional de Artes Plásticas (UNARTE) de Bucareste, na classe do professor Henry Mavrodin. Desde 1992 participa em inúmeras exposições individuais e coletivas, de entre as quais assinalamos as mais recentes exposições individuais de Alina Gherasim: "A Arquitetura do Jardim" (Casa da Arte, Bucareste, 2013), "Rostos e Lugares" (Simeza, Bucareste, 2015), "Éden" (CMU Transilvânia, Brasov, 2017). Expôs juntamente com Marin Gherasim na galeria CALPE de Timisoara e no Instituto Cultural Romeno em Lisboa ("Jardins, Rostos, Edifícios", 2013 e respetivamente 2015) e em Nova Iorque („Memory – Continuity, RIVAA, 2016).
Em Portugal, participou em exposições coletivas (organizadas pelo Instituto Cultural Romeno em Lisboa) “Desenhando Fernando Pessoa”, “As Máscaras do Poeta” (Lisboa, Casa Fernando Pessoa, 2014; Portalegre e Redondo, 2015), “Blouse Roumaine, Femme roumaine” (ICR Lisboa, 2015; Alter do Chão e Portalegre, 2016), "Azulejo na visão dos artistas romenos" (ICR Lisboa, 2016; Viana do Castelo, 2017; Viseu, 2018; Redondo, 2019), “A viagem do rinoceronte. De Bucareste a Lisboa via Nuremberga” (ICR Lisboa, 2019). Em novembro de 2019 teve a sua primeira exposição individual no Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC).