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Exposições

Exposições simultâneas: "Inhale, Exhale (self-breathing kit)" e "A Failed Entertainment #1 - Indução"

O Projeto Travessa da Ermida comunica a abertura simultânea das exposiçõesde Paulo Arraiano, e de Mariana Gomes, no dia 13 de junho de 2020. As exposições podem ser visitadas até 11 de julho de 2020.

13 Jun a 11 Jul 2020

Projecto Travessa da Ermida
Travessa do Marta Pinto, n21, 1300-390, Lisboa
Preço
Entrada livre

A exposição “Inhale, Exhale (self-breathing kit)”, de Paulo Arraiano, integra a programação regular do espaço expositivo interior da Ermida N. Senhora da Conceição, consistindo numa instalação e vídeo criada para o espaço. O horário de visita à exposição é de 3ªfeira a sábado, entre as 14:00 e as 18:00. 

A exposição “A Failed Entertainment #1 - Indução”, de Mariana Gomes, corresponde ao primeiro momento do programa A Failed Entertainment, um projecto curatorial desenvolvido por Ana Anacleto para o espaço De Porta a Porta da Ermida. O horário de visita à exposição é permanente.

Sobre “INHALE, EXHALE (self-breating kit)”
A prática de Paulo Arraiano relaciona-se com uma ideia de sismografia visual, medindo ondas relativas a novos paradigmas naturais, sociais e culturais, a sua pesquisa, entre matéria-não matéria, envolve corpo, paisagem e tecnologia, levantando questões sobre alterações climáticas, biosfera, extinção, transhumanismo e antropoceno. Sobre “Inhale, Exhale (self-breathing kit)”:
O natural em crise. Organismo vivo, que habitamos e nos acolhe, que reage de forma invisível a uma ameaça e agressão contínua. Ignorando o seu poder de cura, de regeneração ou mesmo revolução, reflexo do antropocentrismo, fazemos face ao antropoceno. Alterações climáticas, extinção, transhumanismo… Contudo, em pro-cura, reclamam-se novas respostas científicas e divindades tecnológicas. Num templo-altar, o apelo ao estar. No contexto de uma nova espiritualidade digital e através de um sistema de tecno-reconexão holística, é relembrado o simples e, por sua vez, complexo acto que nos mantém vivos: o respirar. O mesmo acto que, face ao esquecimento, se torna alvo de ameaça. Axis mundi que se eleva de uma biosfera imaterial, que nos relembra a ideia do transformar através do estar, ao contrário do que nos é pela norma incutido… o agir. Este mantra, distribuído via mobile-sharing e de forma viral, funciona como um kit de uso diário, que nos relembra, mais uma vez, o simples acto de respirar.

Sobre “A FAILED ENTERTAINMENT #1: INDUÇÃO”
A Failed Entertainment é um projecto curatorial de Ana Anacleto desenvolvido em colaboração com a MEEL Press e centrado na apresentação de múltiplos de gravura. Usando o espaço de uma porta (que é também uma montra), na Travessa do Marta Pinto, o projecto apresenta à vez, uma única obra de um/a artista convidado/a a produzir especificamente para o contexto proposto.
O nome do projecto A Failed Entertainmet cita o título provisório que David Foster Wallace atribuiu ao seu romance maior, datado de 1996 (e cujo título oficial é The Infinite Jest).
Socorrendo-se da natural desaceleração e demora implicada nos processos tradicionais de produção da gravura e na complexidade da construção dos projectos assente numa articulação cuidada e intensa entre curadora e artista, o projecto A Failed Entertainment procura posicionar-se como que no reverso da actualidade, nessa dobra do real que permite contrariar a tendência de um mundo dominado pelo digital e por uma perseguição obsessiva do entretenimento.
Interessa-nos, por isso, a assumpção deceptiva do fracasso, a frustração das expectativas, o momento falhado, a desconstrução das narrativas visuais, a negação da percepção imediatista, permitindo a definição de um território de fruição que se posiciona espacial e temporalmente distante do cánon.
Sob o título Indução, Mariana Gomes convoca um território de formas e referências que fazem habitualmente parte do seu universo criativo, apropriando-se não exactamente de uma imagem pré-existente, mas de uma ideia pré-existente: a possibilidade de criação de portais para acesso a universos paralelos. Com um conjunto de gestos simples e rápidos, assumidos na sua relação directa com a matriz de cobre, Mariana cita, por um lado, os sistemas de tele-transporte ou desmaterialização que encontramos no universo literário e cinematográfico da ficção científica, e por outro os processos de transmissão e transformação energética próprios de cosmogonias ancestrais. O negro denso, que associamos normalmente à prática da gravura, apresenta-se-nos como um elemento fundamental na leitura da imagem e, no desdobramento das suas várias nuances, confere a todo o conjunto uma presença que extravasa em muito a sua estrita condição de imagem.
Ana Anacleto
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