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Cinema e Vídeo

Arquiteturas Film Festival Lisboa - RETROSPETIVA

A equipa do Arquiteturas decidiu fornecer aos espetadores do mundo inteiro uma retrospetiva do festival com filmes gratuitos, relembrando assim as últimas sete edições do festival.

12 Jun a 1 Jun 2021

Online
Preço
Entrada livre

Cada filme será lançado todas as sexta-feiras, até à data da edição no próximo ano, que decorrerá no cinema São Jorge de 1 a 6 de junho, e poderá ser visionado durante uma semana. Esta iniciativa visa proporcionar visibilidade aos filmes e aos realizadores e agradecer a sua contribuição para o início de muitas discussões necessárias iniciadas no festival através das histórias retratadas nos filmes. O festival convida todas as semanas, ao vivo no Instangram, os realizadores para uma conversa informal com a diretora do festival. Estas conversas serão anunciadas sempre que for possível serem realizadas, através das páginas do Instagram e do Facebook do festival.

O primeiro filme da retrospectiva é Misleading Innocence (tracing what a bridge can do) e estará disponível para visionamento gratuito de 12 a 19 de junho em www.arquiteturasfilmfestival.com.

A 8ª edição da Arquiteturas, adiada para 2021 devido à pandemia de Covid-19, teria ocorrido na semana passada em Lisboa. No entanto, o festival anunciou as informações completas sobre seleção de programas de filmes em seu site.

O tema é Bodies Out of Space e visa refletir sobre a construção social do espaço conectado a um fio que circula dentro das suas próprias narrativas de dominação. Narrativas também de identidade em que muitas vezes os nossos corpos são forçados a entrar.

A arquitetura trabalha com poderes administrativos, económicos, políticos e estruturais que controlam, segregam e colonizam, mapeando ativamente os territórios espaciais habitados pelos nossos corpos. Agora, para ser justa, isto não é apenas uma interpretação sombria da disciplina da arquitetura, é um pedido para pensarmos ativamente na nossa responsabilidade como espectador e visitante, enquanto percorremos estes labirintos de desigualdade como descendentes diretos da exploração do espaço e dos corpos.

Sofia Mourato, diretora do festival, convidou a jornalista e produtora Marta Lança para a curadoria do programa de filmes, masterclass e atividades específicas para o país convidado do festival que este ano seria Angola.

“Todos os dias acordamos numa Luanda de resistência. A confluência de tempos e regimes é visível na arquitetura colonial, das casas de escravos ao modernismo tropical, do português suave ao neoliberalismo, passando pelos arranha-céus asiáticos das novas centralidades. Qualquer angolano faria um filme biográfico imperdível. Um país com pouca produção cinematográfica que é um viveiro de histórias maravilhosas à espera de serem reveladas por uma camâra. ”- Marta Lança

Enquanto isso, a equipa do Arquiteturas decidiu que esta pausa seria uma ótima oportunidade para relembrar as últimas sete edições do festival e fornecer aos espetadores do mundo inteiro uma retrospetiva do festival com filmes gratuitos. Cada filme será lançado todas as sexta-feiras, até à data da edição no próximo ano, que decorrerá no cinema São Jorge de 1-6 Junho, e poderá ser visionado durante uma semana. Esta iniciativa visa proporcionar visibilidade aos filmes e aos realizadores e agradecer a sua contribuição para o início de muitas discussões necessárias iniciadas no festival através das histórias retratadas nos filmes. O festival convida todas as semanas, ao vivo no Instangram, os realizadores para uma conversa informal com a diretora do festival. Estas conversas serão anunciadas sempre que for possível serem realizadas, através das páginas do Instagram e do Facebook do festival.

O primeiro filme da retrospectiva é Misleading Innocence (tracing what a bridge can do) e estará disponível para visionamento gratuito de 12 a 19 de junho em www.arquiteturasfilmfestival.com

Este filme, concebido por Francesco Garutti, realizado por Shahab Mihandoust, e produzido pelo Canadian Centre for Architecture (CCA), explora a história do planejamento e da política de uma série de viadutos em Long Island, nos EUA, encomendada nas décadas de 1920 e 1930 por Robert Moses.

“How and to what degree can a project’s intentions be deliberately concealed? What are the deviously designed effects and the unplanned political consequences of the agency of the artifacts that surround us?” – Francesco Garutti

www.cca.qc.ca/misleading-innocence
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