A exposição é a reflexão de Teresa Palma Rodrigues sobre um terreno vazio que conseguia observar a partir da sua casa e do seu atelier. Os trabalhos expostos são fragmentos do herbário que foi construindo nas suas visitas àquele terreno inóspito e desabitado.

A mostra do trabalho da artista, em exibição nas paredes do escritório de Lisboa da Abreu Advogados, está inserida uma parceria da sociedade de advogados com o Carpe Diem Arte e Pesquisa para a promoção das artes pelas duas organizações.

“A Zona V é aquele segmento de território em Marvila, no bairro de Chelas, que está vazio, sem nenhuma construção. Zona V é um nome fictício: normalmente atribuem-se letras a bairros sem nome. Eu decidi nomear ‘V’ porque se trata de um vazio urbano, como um campo aberto para a imaginação, como potenciador de desejo e expectativa. ‘V’ é de Vago, que significa vazio, mas também significa errante e o meu trabalho pressupõe esse duplo sentido. Não está completamente vazio, não tem é ocupação humana. É um terreno difícil de definir. Chelas tem este ar difícil de definir, tudo tem um ar inacabado e o que dá esse aspeto são os terrenos vazios: a Câmara Municipal chama-lhes ‘áreas expectantes’”, refere Teresa Palma Rodrigues.

A mostra do trabalho da artista, em exibição nas paredes do escritório de Lisboa da Abreu Advogados, está inserida uma parceria da sociedade de advogados com o Carpe Diem Arte e Pesquisa para a promoção das artes pelas duas organizações.

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