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Exposições

"Eduardo T. Coelho [ETC]. Dos Açores para o resto do mundo"

No âmbito da XV edição do Outono Vivo’20 a Galeria da Academia de Juventude e das Artes da Ilha Terceira recebe uma exposição representativa da excelência de Eduardo Teixeira Coelho, natural desta ilha e nome maior da Banda Desenhada internacional.

23 Out a 8 Nov 2020

Academia da Juventude e das Artes dos Açores
Rua Serpa Pinto 62 - Praia da Vitória (Terceira)


Esta exposição teve curadoria de mestre José Ruy, decano da BD portuguesa e autor de várias dezenas de livros, e a coordenação do Instituto Açoriano de Cultura.

Eduardo Teixeira Coelho nasceu em Angra do Heroísmo a 4 de janeiro de 1919 e cedo começou (1936) as lides na arte dos quadradinhos, tendo deixado trabalhos em múltiplas publicações, como, entre outras, o jornal humorístico «Sempre Fixe», as revistas «Foco», «Aventuras», «Engenhocas e Coisas Práticas», «Filmagem» e no jornal «O Mosquito».

Na década de 1950, adaptou para quadrinhos o romance «Os Doze de Inglaterra», de Campos Júnior, escritor natural de Angra do Heroísmo e o estudo aturado que fez, para essa obra, das armaduras e armas brancas, entusiasmou-o a dedicar-se mais tarde a essa faceta, que o guindou a consultor de Museus em França e Itália.

Colaborador regular de José Leitão de Barros quer nos seus filmes, quer noutros projetos, estendeu a sua arte para Espanha, para o jornal «Chicos». Em meados da década de 50 do século passado partiu para França, tornando-se colaborador da revista «Vaillant». Foi depois para Inglaterra, até se radicar em Itália, de onde enviava a colaboração que mantinha no «Vaillant» e «Pif Gadget». Colaborou ainda em várias obras de caráter histórico, em França, que também foram editadas em Portugal.

Em 1973, no prestigiado Festival de Banda Desenhada de Luca, em Itália, foi-lhe atribuído o troféu «Yellow Kid», para o melhor desenhador estrangeiro.

Faleceu em Florença a 31 de maio de 2005.

A maior parte do seu acervo, cinco mil pranchas e estudos, foi doado pelo autor à Bedeteca da Amadora. O Museu de BD em Beja possui também algumas centenas de originais seus. Havendo ainda pranchas, tiras e desenhos que fazem parte de coleções privadas em todo o mundo.

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