Teatro
Lorca para ver Em Casa
Yerma e Destruição de Sodoma, que integram Trilogia Dramática da Terra Espanhola, de Federico García Lorca, encenados por António Pires, recém estreados no Teatro do Bairro e Galeria Graça Brandão, já estão disponíveis para ver em streaming, na sala virtual do TDB na plataforma BOL.
22 Jan a 7 Fev 2021
Pela segunda vez, por imposição das novas medidas de contenção da pandemia, fechámos portas, suspendemos a programação prevista e todas as atividades presenciais. Reagendada para janeiro e fevereiro de 2021, na sequência do primeiro confinamento em março de 2020, TRILOGIA DRAMÁTICA chegou à cena com apenas 4 sessões de Yerma e Destruição de Sodoma.
Yerma e A Destruição de Sodoma são os dois primeiros espetáculos de Federico García Lorca que António Pires encena da Trilogia Dramática da Terra Espanhola, que inclui ainda Bodas de Sangue, um ciclo previsto decorrer em três palcos diferentes, assegurado pelo mesmo elenco, de doze atores, como se de uma única obra se tratasse. TRILOGIA DRAMÁTICA DA TERRA ESPANHOLA, de Federico García Lorca estaria em cena em janeiro e fevereiro entre de 13 de janeiro até 21 de fevereiro: de 13 de janeiro até 7 de fevereiro, no Teatro do Bairro e Galeria Graça Brandão com YERMA e DESTRUIÇÃO DE SODOMA, respetivamente, e de 10 até 21 de fevereiro no Teatro São Luíz com BODAS DE SANGUE.
Absolutamente convicto da necessidade de um regresso à atmosfera trágica mediterrânica no seu projeto dramatúrgico, García Lorca adiantou ao público, nas suas últimas entrevistas, os títulos das três obras que o efetivariam: Bodas de Sangue, Yerma e A Destruição de Sodoma.
As duas primeiras figuram, hoje, entre as suas obras-primas. Infelizmente, a morte prematura do poeta e dramaturgo impediu-o de levar a sua “missão” até ao fim, tendo apenas escrito o início de Destruição de Sodoma, da qual apenas ficou a salvo um fragmento com as suas primeiras linhas. Apesar de curta, a cena contém um diálogo coral revelando aspetos globais do projeto trágico Lorquiano, o que nos deu pistas para uma apresentação que cruza as artes cénicas com as plásticas.
Em ano em que a companhia do Teatro do Bairro escolheu a Arquitetura como disciplina para um diálogo com o Teatro, convidámos os arquitetos João Mendes Ribeiro, João Nunes e Iñaki Zoilo, e ainda Manuel Aires Mateus e o Atelier Sia Arquitetura para pensarem os três espaços cénicos desta Trilogia.
Ficha Artística
Encenação ANTÓNIO PIRES
Com ALEXANDRA SARGENTO, CAROLINA CAMPANELA, CAROLINA SERRÃO, FRANCISCO VISTAS, HUGO MESTRE AMARO, JAIME BAETA, JOÃO BARBOSA, JOÃO MARIA, MARINA ALBUQUERQUE, MARIANA BRANCO, SOFIA MARQUES, RITA DURÃO.
Texto FEDERICO GARCIA LORCA
Tradução ORLANDO VITORINO e AZINHAL ABELHO (Yerma) LUÍS LIMA BARRETO (A Destruição de Sodoma) CECÍLIA MEIRELES (Bodas de Sangue)
Música PAULO ABELHO e JOSÉ AVELINO
Cenografia JOÃO NUNES e IÑAKI ZOILO (Yerma) JOÃO MENDES RIBEIRO (A Destruição de Sodoma) MANUEL AIRES MATEUS e SIA ARQUITECTURA (Bodas de Sangue)
Figurinos LUÍS MESQUITA
Desenho de luz RUI SEABRA
Assistente de Luz ZECA CAMACHO
Desenho de som PAULO ABELHO
Assistente de som JORGE FERREIRA
Movimento PAULA CARETO
Assistente de Encenação MIGUEL BARTOLOMEU
Caracterização IVAN COLETTI
Costureira ROSÁRIO BALBI
Assistente de Figurinos ROBERTA AZEVEDO GOMES / CATARINA VICENTE
Construção cenário FÁBIO PAULO
Assistente de construção ROBERTO MOTA
Apoio de cena AFONSO LUZ
Bilheteira SOFIA ESTRIGA
Ilustração JOANA VILLAVERDE
Fotografias de Cena MIGUEL BARTOLOMEU
Direção de produção IVAN COLETTI
Administração de produção ANA BORDALO
Comunicação MARIA JOÃO MOURA
Produtor ALEXANDRE OLIVEIRA
Produção AR DE FILMES / TEATRO DO BAIRRO
Co-produção TEATRO MUNICIPAL SÃO LUIZ e GALERIA GRAÇA BRANDÃO