No espetáculo, reúnem-se numa casa no campo, no Sul de Portugal, para que Catarina, uma das mais jovens da família, possa matar o seu primeiro fascista, raptado de propósito para o efeito. É um dia de festa, de beleza e de morte. No entanto, Catarina é incapaz de matar ou recusa-se a fazê-lo. A partir daí, estala o conflito familiar, acompanhado de várias questões que o espetáculo levanta: O que é um fascista? Há lugar para a violência na luta por um mundo melhor? Podemos violar as regras da democracia para melhor a defender?

Em palco estão António Fonseca, Beatriz Maia, Isabel Abreu, Marco Mendonça, Pedro Gil, Romeu Costa, Rui M. Silva e Sara Barros Leitão, num espetáculo com texto e encenação de Tiago Rodrigues e produção do Teatro Nacional D. Maria II.

Catarina e a beleza de matar fascistas estreou em setembro de 2020, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, seguindo-se depois apresentações em Lausanne, na Suíça, e em Lisboa, no Centro Cultural de Belém. O espetáculo chega agora ao D. Maria II, para oito apresentações, de 19 a 26 de abril. No dia 25 de abril, a sessão contará com interpretação em Língua Gestual Portuguesa e Audiodescrição.

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