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Exposições

Centenário de Nadir Afonso celebrado no "A Arte Chegou ao Colombo"

A exposição “100 Anos Nadir Afonso” reúne mais de 40 obras do artista, incluindo peças inéditas.

27 Jul a 12 Set 2021

Centro Colombo
Av. Lusíada, 1500-392 Lisboa
Preço
Entrada livre


O Centro Colombo inaugura a exposição “100 Anos Nadir Afonso”, uma retrospetiva da obra de Nadir Afonso (1920-2013), um dos artistas portugueses mais reconhecidos a nível nacional. Com a curadoria de Laura Afonso, Presidente da Fundação Nadir Afonso e viúva do artista, a exposição apresenta trabalhos datados entre 1947 e 2010 e marca a 11ª edição de “A Arte Chegou ao Colombo”. Tem a maior estrutura expositiva alguma vez instalada na Praça Central do centro comercial e pode ser visitada até 12 de setembro.

Numa ambiciosa instalação com sete salas, que ocupa quase a totalidade da Praça Central, os visitantes do Centro Colombo vão ter acesso a 43 obras do artista, incluindo 14 guaches expostos pela primeira vez, num museu temporário criado exclusivamente para celebrar o centenário de Nadir Afonso.

“É um enorme orgulho receber a exposição de Nadir Afonso enquanto retrospetiva da obra do artista no âmbito do centenário nesta edição de ‘A Arte Chegou ao Colombo’. Num ano marcado pela pandemia, que tanto afetou o setor cultural, torna-se ainda mais relevante recebermos esta homenagem a Nadir Afonso, um dos maiores artistas portugueses de todos os tempos”, afirma Paulo Gomes, diretor do Centro Colombo.

Laura Afonso, viúva do artista, Presidente da Fundação Nadir Afonso e curadora da exposição afirmou: “A exposição 100 Anos Nadir Afonso é uma viagem pelo mundo da arte, da harmonia e plenitude. Um encontro entre a arte e a tecnologia, das formas estáticas da pintura aos ritmos cinéticos das formas. Um deleite para os sentidos.”

Nadir Afonso é uma figura de renome da arte contemporânea portuguesa, com uma obra pioneira e universal que nos seus múltiplos períodos reconhece-se uma linguagem transversal. Destacou-se no panorama internacional no âmbito do abstracionismo geométrico, e pela sua colaboração, enquanto arquiteto, com Le Corbusier e Oscar Niemeyer, figuras determinantes da arquitetura mundial. Fez parte do grupo da Galeria Denise René orientado na procura da arte cinética.

A exposição pode ser visitada na Praça Central do Centro Colombo todos os dias, das 10h às 21h.

Uma viagem imersiva pela vida e obra de Nadir Afonso
A visita à exposição segue o percurso da obra pioneira de pintura e arquitetura de Nadir Afonso. Há 20 pinturas originais que apresentam as várias fases do artista ao longo da sua vida, divididas por ordem cronológica, como é o caso de “Composição Geométrica” (1947), “Serpente” (1953-2004), “Catedrais” (1960), “Rossio” (1968), “Damasco” (1996), “Doges” (2006) e “A Cidade Incerta” (2010). Algumas delas têm quase três metros de largura.

Numa outra sala, os visitantes vão poder encontrar 14 guaches apresentados pela primeira vez ao público, desde “Varanasi” (1996) e “Cristália” (1999) a “Regresso de Cibele” (2008) e “Margem Sul” (2010). Há também um espaço exclusivamente dedicado aos esboços de arquitetura do artista, assim como a maqueta do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves, projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira.

A exposição “100 Anos Nadir Afonso” termina na sala multimédia onde se pretende mostrar o movimento da sua arte, transportando os visitantes numa viagem única. Numa experiência artística verdadeiramente imersiva e interativa, cinco obras do artista são interpretadas e animadas em 3D, recorrendo a tecnologias de videomapping num jogo de luz em consonância com a música e ambiente.

O museu temporário foi projetado pelo Diogo Aguiar Studio e é a maior estrutura expositiva jamais criada na praça central no âmbito da iniciativa “A Arte Chegou ao Colombo”. Inspirado na série “Cidades” de Nadir Afonso, o projeto foi formalizado como uma cidade geométrica e abstrata, construída por cubos de grandes dimensões, que se relacionam com as enormes obras artísticas. Se, durante o dia, a intensidade solar dará corpo e volume à cidade, iluminando ruas e praças; à noite, os edifícios acenderam as suas luzes desde o interior (volumes retroiluminados), proporcionando uma experiência espacial totalmente distinta num mesmo espaço museológico.

Mais de 10 anos de “A Arte Chegou ao Colombo”
“A Arte Chegou ao Colombo” arrancou em 2011 com a exposição “Quatro Elementos. Quatro Artistas”, que contou com obras de Joana Vasconcelos e Miguel Palma, entre outros nomes, numa parceria com o Museu Coleção Berardo. Em 2012, o centro recebeu duas exposições, criadas especificamente para o projeto "A Arte Chegou ao Colombo" pelo historiador de arte Anísio Franco, conservador e diretor adjunto do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA).

No ano seguinte, recebeu uma mostra de obras criadas durante o panorama artístico de Nova Iorque do final dos anos sessenta, dominada pela Pop Art de Andy Warhol e as “Factory Artworks” de Pietro Psaier. Em 2014, o Centro Colombo foi o local escolhido para receber, pela primeira vez na Europa, a instalação de luz interativa “The Pool” da escultora Jen Lewin e, em 2015, serviu de palco para “A Divina Comédia” de Salvador Dalí.

O histórico deste projeto cultural inclui ainda a exposição “Terry O’Neill. Faces of the Stars”, que apresentou 50 das mais famosas obras do lendário fotógrafo britânico Terry O’Neill (2016); “O Mundo Fantástico de Paula Rego”, uma das artistas portuguesas contemporâneas mais reconhecidas a nível mundial (2017); uma exposição alusiva ao mundo da Pop Art, onde se deu a conhecer uma seleção de 41 obras do emblemático Roy Lichtenstein (2018); e a exposição imersiva à obra de Vieira da Silva, uma experiência sensorial, única e inovadora, que aliou a obra de arte com a imagem em movimento e som (2019).

Mais recentemente, em 2020, numa edição adaptada à pandemia, o Centro Colombo apostou numa retrospetiva digital que reuniu os conteúdos das edições anteriores, a instalação de arte aérea “Mundus Imaginalis” criado pelo atelier Error-43 para a  cúpula da Praça Central e um prémio de arte de apoio a artistas emergentes, cujo vencedor foi o Atelier Contencioso com a instalação artística “Sopro” apresentada no Museu Coleção Berardo.

Este é um projeto pioneiro do Colombo que nasceu da vontade de contribuir para a divulgação e promoção de atividades culturais, aproximando os visitantes do centro das diversas manifestações artísticas e promovendo a sua participação, democratização e interação com a Arte de forma gratuita e acessível a todos.

Ficha Técnica da Exposição:
ORGANIZAÇÃO: Centro Colombo
COLEÇÃO: Fundação Nadir Afonso
CURADORIA: Laura Afonso
CONCEITO CRIATIVO E PRODUÇÃO EXECUTIVA: State of the Art
PROJETO DE ARQUITETURA: Diogo Aguiar Studio
DIREÇÃO CRIATIVA MULTIMÉDIA: We Are Interactive
AGRADECIMENTOS: Arquiteto Álvaro Siza Vieira

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