Inauguradas a 25 de agosto, as exposições incluem minerais, rochas representativas das várias tipologias – magmáticas, sedimentares e metamórficas – e a sua representação gráfica em selos e microfotografias. Os visitantes podem apreciar, a olho nu, como é que o estanho, metal abundante nas minas de Argozelo, foi utilizado numa taça, com uma ágata aplicada no fundo, ou, ainda, uma antiga bateia em metal, usada na prospeção de ouro em Jales (Vila Pouca de Aguiar).

Já ao microscópio podem observar-se lâminas delgadas de granitos de Caçarelhos, calcários de Santo Adrião ou xistos de Argozelo, entre outras rochas. Há, também, mais de duas dezenas de quadros com imagens microscópicas, que estão acompanhados por poemas de escritores portugueses.
A coleção de selos foi cuidadosamente organizada por Frederico Sodré Borges, professor catedrático aposentado da Universidade do Porto, de forma a contar a história dos minerais e conhecer o que são e os seus usos desde a pré-história ao quotidiano (seja em tecnologia, indústria química ou, também, como pedras preciosas e ornamentais), como se estudam, onde se encontram e onde se exploram.

“Pela primeira vez, apresentamos estas duas exposições em simultâneo, porque ambas se complementam. Pelo seu carácter didático, funcionam como um curso básico de mineralogia e petrologia”, salienta a Professora Elisa Preto Gomes, responsável pelo Museu de Geologia da UTAD.

Com entrada livre, “O Mundo dos Minerais em Selos” e “O Micromundo das Rochas e Minerais” podem ser visitadas no Centro Interpretativo das Minas de Argozelo, diariamente, por marcação, das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30, até ao final de dezembro.