Outras
Meteorologia:Tempo para Matar | Vitória Teles Grilo
Pode ser que um dragão venha trazer à superfície as entranhas de corpos desfeitos. O daquela mulher, por exemplo, que leva pedaços do corpo para cena, um a um.
25 Jun 2022
Como nos sonhos, em que qualquer pedaço de carne das figuras e formas que aparecem fica dividido entre o ser humano e o animal, ambos gravitando entre um polo que é a vida e outro que é a morte, como dois espaços de imaginação e criação. Nesse intervalo desdobram-se muitas possibilidades de articulação de membros físicos numa espécie de tectriz.
Este dragão, um animal que vive tão banalmente nos sonhos e fantasias, chega sob a forma de uma armadura que a figura central evoca na zona do seu subconsciente e transfere para o contexto real e âmbito social todo o seu capital de mobilização coletiva e de libertação de estereótipos. O estigma do que poderá ser um corpo feminino e suas polaridades e subjugações sociais vem potenciado na textura da pele daquele lugar antropozoomórfico.
ESTREIA - 25 e 26 JUNHO
SÁB – 21H00
DOM – 17H00
SALA EXPERIMENTAL
10€ | DESCONTOS APLICÁVEIS
45 MIN
M/12