Integrada na programação da Mostra Espanha, esta exposição é uma parceria do Museu de Lisboa - Teatro Romano com o Festival Internacional de Teatro Clássico de Mérida, o Consórcio Ciudad Monumental de Mérida e o Museo Nacional de Arte Romano.

Com os velhos soldados romanos que procuravam o seu merecido retiro nas longínquas terras do extremo ocidental do Império, chegaram também as suas mulheres, escravas e amantes. Com todos eles se fundou Augusta Emerita, a atual Mérida e capital da província romana da Lusitânia, à qual Felicitas Iulia Olisipo/Lisboa pertenceu administrativamente. Numa história escrita durante séculos por homens e para homens, escondem-se evidências materiais que arrancam do silêncio e do esquecimento as mulheres que viveram nesta cidade eterna. O patriarcado romano marcou a organização da família e da sociedade romana. A mulher, mais débil e instável que o homem, assumiu esta definição como certa, convertendo-se em mãe, filha e mulher de algum homem que tivesse uma idade viril.

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