"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Dança

CLARICEANAS: conversa-performance n.2

Nesta segunda "conversa-performance" do projeto CAIXA DE MÚSICA, a artista e coreógrafa Christina Elias e o investigador e curador Manuel Furtado abordam, em texto e movimento, temas como a (in)comunicabilidade do sentir, o Butô, esquecimento, culpa, morte e amor, a partir de escritos de Clarice Lispector.

12 Dez 2025  |  19h00

c.e.m. centro em movimento
R. dos Fanqueiros 150 1º, 1100-232 Lisboa
Preço
Entrada livre
CAIXA DE MÚSICA é um “livro-performance” em processo, a ser construído em 10 encontros públicos, a acontecer mensalmente até o próximo ano.

Clarice Lispector escreveu sobre os limites da linguagem e sobre o fracasso em expressar o infinito mar de sentimentos que tinha dentro de si. Neste contexto, a linguagem da dança e do movimento, associada (ou invadida) pela palavra, pelo gesto e pelo som, transforma-se num potente caminho para dar vazão a essas emoções que não cabem só nas páginas do caderno, nas vibrações de notas musicais, nem mesmo no corpo. Nesta "conversa-performance n. 2" do projeto CAIXA DE MÚSICA, a artista Christina Elias e o investigador e curador Manuel Furtado abordam a temática da dor e do prazer da comunicação a partir de dois trabalhos performáticos de Elias — “Fragmentos Fonéticos de um (Si)” (2013) e “Não esqueço que esqueci” (2021) —, ambos inspirados em escritos de Clarice Lispector.

Projeto financiado por:
República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto I DGARTES – Direção-Geral das Artes
Apoios: cem centro em movimento, n-1 edições, RedeMore Portugal.

Christina Elias
Artista multidisciplinar.
Transita entre a dança e as artes visuais. O corpo é um túnel pelo qual diversas linguagens passam: movimento, texto, vídeo, som. A ideia de "passagem" informa a sua pesquisa e prática: a passagem do tempo, o perecimento do corpo, a "passagem do e no espaço" enquanto deslocamentos geográficos, culturais, sociais ou migrações do eu para outros não-lugares. MASTER OF ARTS em Estudos de Movimento pela Royal Central School of Speech and Drama (Universidade de Londres). Doutoramento em Design pela Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo. Pós-Doutoramento em Comunicação e Semiótica – Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Realizou diversos projetos solo e relacionais em museus, galerias e festivais no Brasil e na Europa e recebeu prêmios relevantes como FUNARTE MULHERES NAS ARTES VISUAIS e Aldir Blanc - PROAC por HISTÓRICO DE CARREIRA.

Manuel Furtado
Investigador. Curador.
Manuel Furtado é bolseiro FCT – IHA e está a fazer o seu Doutoramento em História da Arte Contemporânea na NOVA FCSH, é Mestre em Belas-Artes (Central Saint Martins) e licenciado na mesma área pela Coventry University. Foi o director artístico da Galeria MUTE durante 5 anos (muteart. org) e líder da equipa curatorial do FACTT (Festival de Arte e Ciência Transnacional e Transdisciplinar). Pertenceu ao corpo docente da Escola Arte Ilimitada de 2011 a 2017.
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