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Temps d’Images leva 20 espetáculos a Lisboa e dá "carta-branca" a Paulo Furtado

Festival decorre de 1 de novembro a 1 de dezembro em diversos espaços da cidade.

Paulo Furtado, aliás The Legendary Tiger Man_Miguel Madeira/Arquivo


A 17.ª edição do Festival Temps d'Images vai levar a Lisboa, em novembro, 20 espetáculos, nove dos quais em estreia absoluta, e dará carta-branca a Paulo Furtado para celebrar a cinematografia nacional do século XXI, anunciou a organização.

Entre 1 de novembro e 1 de dezembro, 15 espaços culturais da capital vão acolher os espectáculos de dança, teatro, vídeo, música, documentário, filme e performance deste festival fundado por António Câmara Manuel e atualmente sob a direção de Mariana Brandão.

O Temps d'Images abrirá no Palacete Gomes Freire com Home is where your heart is, criação de Vasco Mendonça para o coletivo Drumming – Grupo de Percussão, com a performer Vânia Rovisco. Trata-se do resultado de uma encomenda do Drumming ao compositor, partindo de uma passagem de Molloy, de Samuel Beckett, e explora a música realizada com a voz, o corpo e objetos do quotidiano, “numa corrente de consciência que percorre temas como o medo, o ativismo, e a violência”.

Segundo adiantou a diretora artística do festival à Lusa, o Temps d'Images apresenta em 2019 um programa diverso e centrado na relação entre arte ao vivo e imagem: “É uma aposta em obras, mais do que em artistas, uns mais experientes do que outros, e alguns trabalhando em áreas que são exploradas pela primeira vez.”

Entre outros artistas, o festival desafiou o músico e realizador Paulo Furtado para programar e apresentar uma sessão no âmbito da celebração do 20.º aniversário da Agência da Curta-Metragem. A agência está a organizar a iniciativa Carta-Branca aos Realizadores Portugueses, que, no espaço de um ano, irá percorrer diversos festivais de cinema com sessões de celebração da cinematografia nacional do século XXI. O décimo ato da iniciativa terá lugar no Cinema Ideal, em Lisboa, no âmbito do Temps d'Images, a 17 de novembro.

O espetáculo A morte nos olhos, de Alexandre Pieroni Calado e João Ferro Martins, será apresentado a 3 e 4 de novembro na Comuna – Teatro de Pesquisa, resultado de um trabalho de criação em colaboração com a coreógrafa Carlota Lagido, assente na reescrita das fontes antigas do mito de Medusa e Perseu.

Pelo ator, encenador e dramaturgo Ricardo Vaz Trindade, terá estreia absoluta no LU.CA – Teatro Luís de Camões, a 2 e 3 de Novembro, a peça O que vêem as nuvens, criada e trabalhada em especial para o público mais jovem.

A 15 e 16 de novembro, Rita Barbosa apresenta, também em estreia absoluta, na Rua das Gaivotas 6, Amigos Imaginários, filme-performance no qual o público é convidado a assistir à projeção de um filme, em fase de montagem, sonorizado ao vivo.

De Né Barros e João Martinho Moura será apresentado Co: Lateral, a 22 e 23 de novembro, também na Rua das Gaivotas 6; a peça foi desenvolvida a partir do projeto performativo Nuve, onde se explorava a relação entre a dança e as artes digitais.

Maria Gil e Miguel Bonneville, Sara Vaz & Marco Balesteros, Julián Pacomio & Ángela Millano, Frederico Barata, Francisca Manuel + Eduardo Breda, e Adaline Anobile são outros dos artistas que vão marcar presença nesta edição do evento.

A festa de encerramento do Festival Temps d'Images está prevista para 30 de novembro, às 22h30, no Musicbox Lisboa, com um concerto pelo grupo O Bom, o Mau e o Azevedo.


por Lusa e Público | 15 de outubro de 2019
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público 

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