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"O Grito da Imaginação" de Paula Rego ecoa em Serralves

A exposição "O Grito da Imaginação", que apresenta a artista Paula Rego no Museu de Serralves, no Porto, através de 36 obras, ao fim de 15 anos, abre ao público esta sexta-feira, estendendo-se até 8 de março.

Foto: Estela Silva/ Lusa


Numa visita reservada à imprensa, a curadora da exposição e diretora-adjunta do museu, Marta Almeida, explicou que a mostra não segue uma ordem cronológica, focando-se em dar a conhecer uma artista que "transmite ideias através da sua obra".

"Há sempre uma dualidade na obra da Paula Rego, uma dualidade entre o doméstico e o público, o político e o individual", descreveu a curadora.

A mostra "O Grito da Imaginação" junta 36 obras, das quais 23 pertencem à coleção de Serralves.

Somam-se duas séries de gravuras, a "Pendle Witches", de 1996, e o tríptico "Shakespeare's Room", de 2006, "emprestadas" a Serralves pela Casa das Histórias Paula Rego, de Cascais.

O circuito da mostra tem como ponto de partida "Possessão" (2004), uma obra de grande escala constituída por sete elementos em pastel de óleo que tem a função, explicou a curadora, de "levar o visitante a perceber a narrativa linear que Paula Rego constrói".

No rés-do-chão da Casa de Serralves estão, ainda, obras que representam cenas da vida doméstica datadas dos anos 1990, colagens datadas dos anos 1970, e gravuras vindas de Cascais, que foram feitas pela artista diretamente em chapa de metálica com tinta de água.

O piso superior é inteiramente dedicado aos anos 1980, altura em que Paula Rego se dedicou à pintura em acrílico e guache, e durante a qual a artista, que muitas vezes iniciava a obra no chão e só mais tarde passava para cavalete, também fez uma aproximação à banda desenhada e à literatura infantil, explorando fábulas de Esopo e La Fontaine, contos de Hans Christian Andersen e Lewis Carroll.

A programação associada a "O Grito da Imaginação" conta com visitas orientadas e com uma conversa, a 12 de fevereiro, com a coordenadora de conservação da Casa das Histórias Paula Rego, Catarina Alfaro, bem como com a apresentação do filme, a 15 de janeiro, "Paula Rego, Histórias & Segredos", uma obra dirigida pelo realizador Nick Willing, filho da artista portuguesa.

A exposição "O Grito da Imaginação", que apresenta a artista Paula Rego no Museu de Serralves, no Porto, através de 36 obras, ao fim de 15 anos, abre ao público esta sexta-feira, estendendo-se até 8 de março.

Numa visita reservada à imprensa, a curadora da exposição e diretora-adjunta do museu, Marta Almeida, explicou que a mostra não segue uma ordem cronológica, focando-se em dar a conhecer uma artista que "transmite ideias através da sua obra".

"Há sempre uma dualidade na obra da Paula Rego, uma dualidade entre o doméstico e o público, o político e o individual", descreveu a curadora.

A mostra "O Grito da Imaginação" junta 36 obras, das quais 23 pertencem à coleção de Serralves.

Somam-se duas séries de gravuras, a "Pendle Witches", de 1996, e o tríptico "Shakespeare's Room", de 2006, "emprestadas" a Serralves pela Casa das Histórias Paula Rego, de Cascais.

O circuito da mostra tem como ponto de partida "Possessão" (2004), uma obra de grande escala constituída por sete elementos em pastel de óleo que tem a função, explicou a curadora, de "levar o visitante a perceber a narrativa linear que Paula Rego constrói".

No rés-do-chão da Casa de Serralves estão, ainda, obras que representam cenas da vida doméstica datadas dos anos 1990, colagens datadas dos anos 1970, e gravuras vindas de Cascais, que foram feitas pela artista diretamente em chapa de metálica com tinta de água.

O piso superior é inteiramente dedicado aos anos 1980, altura em que Paula Rego se dedicou à pintura em acrílico e guache, e durante a qual a artista, que muitas vezes iniciava a obra no chão e só mais tarde passava para cavalete, também fez uma aproximação à banda desenhada e à literatura infantil, explorando fábulas de Esopo e La Fontaine, contos de Hans Christian Andersen e Lewis Carroll.

A programação associada a "O Grito da Imaginação" conta com visitas orientadas e com uma conversa, a 12 de fevereiro, com a coordenadora de conservação da Casa das Histórias Paula Rego, Catarina Alfaro, bem como com a apresentação do filme, a 15 de janeiro, "Paula Rego, Histórias & Segredos", uma obra dirigida pelo realizador Nick Willing, filho da artista portuguesa.


Fonte: Lusa / Renascença | 25 de outubro de 2019
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença

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