Destinado a galardoar a “melhor obra de doutrina, de carácter humanista e personalista, na senda do percurso intelectual do seu Patrono”, a edição de 2019 do Prémio Frei Bernardo Domingues, O.P.  teve como júri Francisco Ribeiro da Silva, professor catedrático da Universidade do Porto e Presidente do Instituto, Ana Sofia Carvalho, professora associada com agregação da Universidade Católica – Centro Regional do Porto, José Carlos Seabra Pereira, professor associado da Universidade de Coimbra, Celeste Natário e Luís Carlos Amaral, professores auxiliares da Universidade do Porto. O prémio foi atribuído por unanimidade do júri.

O primeiro livro da chancela Canto Redondo é uma obra total sobre o eremitério da Cartuxa de Évora, recentemente esvaziado da presença dos últimos Irmãos Cartuxos. Este livro transforma-se no último capítulo da história da vida cartusiana nesta Casa. Luís Ferro é exímio na sua abordagem holística a um monumento que testemunha como a história da primeira fundação de São Bruno e como a arquitectura religiosa europeia que seguiu o exemplo da Grande Chartreuse se construíram em Portugal.

No agradecimento pelo galardão, o autor quis relevar o facto de o longo caminho contemplativo da Cartuxa de Évora chegar ao fim no dia 31 de Outubro deste mesmo ano. Afirma que “a partida dos monges e o encerramento do mosteiro transformam o estatuto deste livro, que, para mim, passa a ser um elogio à vida cartusiana que se extingue”.

O Canto Redondo congratula-se pelo autor e por esta publicação que ganha agora um outro simbolismo, reforçado pela atribuição deste prémio.