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As divagações e epifanias de uma errante viagem a Itália

Uma sequência de quadros introspetivos sobrepõe-se ao itinerário de uma viagem a Itália, que ameaça converter-se em errância, com propensão para a fuga e para a busca, para o compromisso e para a rejeição.


Assim é O Último Verão, romance de estreia de A. Ferreira de Silva. Um relato de primeira pessoa narrado na terceira, que chega às livrarias de todo o país. 

Este não é um romance condenado à linearidade e à convencionalidade. Em O Último Verão, A. Ferreira da Silva, com provas dadas na tradução e na poesia, arrisca-se pela primeira vez no domínio da prosa ficcional, com uma narrativa densa e complexa.

Durante uma viagem a Itália, com especial incidência nas cidades de Florença e Ferrara, o protagonista depara-se com uma série de divagações e epifanias que se alinham numa perspetiva ilusoriamente terminal, mas que se acham ainda em processo integrativo.

A história constrói-se a partir de uma sequência de quadros introspetivos, que vão conduzindo o homem por labirintos, quer na dimensão física, quer na dimensão psíquica. E impõe-se a urgência de decidir se os pontos de referência que pautam o percurso, compostos por pessoas, lugares, impressões e memórias, constituem etapas de progressão ou becos sem saída.

O livro pode ser adquirido através da loja online da Guerra e Paz, Editores.

A. Ferreira da Silva 
Interessa-se, entre outras coisas, por ambas as modalidades a que o convívio com a literatura se presta: a criativa e a teórica. As linhas de investigação académica que tem vindo a privilegiar versam mormente sobre as literaturas ibéricas dos séculos XV a XVII, fontes também de inopinada inspiração.

Em 2017, concluiu o doutoramento em Estudos Românicos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dedica-se igualmente à tradução, tendo obtido uma menção honrosa no âmbito do Prémio Vasco Graça Moura 2017, pela sua versão portuguesa das Rimas de Guido Cavalcanti. Em 2019 estreou-se na poesia, com os títulos O Novo Paladino e Cancioneiro de D. Luís Gonzaga. O Último Verão representa a sua primeira iniciativa (e o seu primeiro risco) no domínio da prosa ficcional.

O Último Verão
Ficção / Romance
120 páginas · 15x23 · 13,90 €
Guerra e Paz, Editores

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