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Muro Sul do Castelo de Mogadouro reabilitado

No âmbito da Operação Castelos a Norte, a Direção Regional de Cultura do Norte deu início à intervenção de Reabilitação Estrutural do Muro Sul do Castelo de Mogadouro. 


A Direção Regional de Cultura do Norte deu início à intervenção de Reabilitação Estrutural do Muro Sul do Castelo de Mogadouro, com um prazo de execução de 120 dias, representando um investimento de 93.317,73 €. Nesta fase, e após uma prévia fase de sondagens arqueológicas, já se encontra realizado o desmonte do muro e o correspondente acompanhamento arqueológico, encontrando-se, presentemente, a ser efetuada a reconstrução desta estrutura.

A intervenção está incluída na Operação Castelos a Norte, promovida pela Direção Regional de Cultura do Norte e cofinanciada pelo Programa Norte 2020, através do FEDER.

A Reabilitação Estrutural do Muro Sul do Castelo de Mogadouro pretende realizar a reconstrução do trecho da estrutura que se encontrava em risco de derrocada, permitindo, para além da sua necessária reparação, reabrir a totalidade do circuito de visita pública da envolvente da Alcáçova (antigo Paço dos Távoras), obviando os constrangimentos à fruição do monumento, cujo processo de requalificação tinha sido comparticipado por anteriores candidaturas a fundos de comparticipação financeira comunitária.

A empreitada de reabilitação estrutural preconiza o apeamento de todo o paramento arruinado, com a restituição da anterior estereotomia da alvenaria de xisto, salvaguardando a primitiva imagem desta estrutura.

Dada a particular valência arqueológica de toda a área de implantação do Castelo, os trabalhos requereram uma intervenção arqueológica, a decorrer prévia e paralelamente à empreitada, por forma a, em tempo útil, permitir eventuais ajustamentos à solução técnica de reconstrução, face a vestígios arqueológicos eventualmente preservados nesse local e que pudessem requerer específicas medidas de salvaguarda. A intervenção arqueológica acompanhou, igualmente, o processo de desmontagem do muro, por forma a acautelar algum elemento relevante que estivesse reaproveitado na alvenaria.

A Operação Castelos a Norte, promovida pela Direção Regional de Cultura do Norte, visa intervir nos castelos raianos da Região Norte: Castelo de Montalegre, Castelo de Monforte de Rio Livre (Chaves), Castelo de Outeiro (Bragança), Castelo de Mogadouro e Castelo de Miranda do Douro. Em termos beneficiários, esta operação inclui, além da Direção Regional de Cultura do Norte, os Municípios de Miranda do Douro e Montalegre.

Através de um projeto de revitalização, incidindo sobretudo em ações de recuperação, divulgação e promoção turístico-cultural, pretende-se potenciar o usufruto dos monumentos pela população local e pelos turistas que acorrem à região cada vez em maior número.

Em 2019, o conjunto dos museus e monumentos sob gestão da Direção Regional de Cultura do Norte atingiu um recorde absoluto no número de visitantes, tendo registado 2.232.154 entradas, o que representa uma subida de 22,9% em comparação com o ano anterior. A tendência crescente mantém-se pelo 6º ano consecutivo.

No período de uma década (2010 a 2019), o número de visitantes subiu 188%, reflexo, não só do aumento do fluxo turístico na Região Norte, mas também do esforço de recuperação e valorização do património que tem sido realizado nos últimos anos, colocando-o à fruição por parte do público.

Ponto de situação

Castelo de Montalegre - encontra-se executada a intervenção arqueológica prévia á empreita de "Reabilitação das Torres”, assim como está igualmente concluída esta empreitada. Após a conclusão do "Programa de Musealização das Torres” no final de 2019, está em procedimento concursal a intervenção de "Instalação da Exposição nas Torres do Castelo”, devendo esta ser iniciada no próximo mês de maio, com um prazo de execução de 120 dias.
 
Castelo de Monforte de Rio Livre (Chaves) - a intervenção arqueológica prévia já se encontra realizada, devendo a empreitada de "Restauro da Muralha e acesso à Torre de Menagem” ser iniciada no mês de abril, com um prazo de execução de 150 dias e representando um investimento de 91.902,00 €. Esta empreitada será objeto do correspondente acompanhamento arqueológico dos trabalhos de apeamento do trecho da muralha a restaurar.

Castelo de Outeiro (Bragança) - encontra-se executada a intervenção arqueológica prévia à empreitada de "Consolidação e Restauro de Estruturas”, estando em curso o procedimento concursal desta obra, com um prazo de execução de 120 dias, prevendo-se que os trabalhos se iniciem durante a segunda quinzena do próximo mês de abril.

Castelo de Miranda do Douro - já se encontra executada a intervenção arqueológica prévia à ”Empreitada de consolidação e restauro de estruturas”, tendo esta obra sido iniciada no final do passado mês de fevereiro, com um prazo de execução de 120 dias e representando um investimento de 139.220,87 €.
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