"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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Kapuscinski relata as suas Andanças com Heródoto

Livros do Brasil expande coleção Dois Mundos – Não Ficção com esta obra incontornável, assinada por um dos grandes mestres do jornalismo moderno.


Recém-licenciado, a trabalhar para uma agência de notícias polaca e com um desejo inquieto de conhecer os povos além-fronteiras, Ryszard Kapuscinski pede para partir em reportagem. O jovem jornalista leva consigo, durante vários anos, um exemplar oferecido pela sua redatora-chefe das Histórias de Heródoto, o historiador grego que vivera 2500 anos antes de si. «Era um volume de várias centenas de páginas. Os livros assim tão grossos têm um ar promissor e são como um convite a uma mesa bem posta», confessa o relator nas páginas inaugurais desta espécie de diário. 

É embalado pelas reflexões deste autor clássico que Kapuscinski atravessa a Índia, a China, a Ásia Menor e África: tão longe foram as suas Andanças com Heródoto. Nestas páginas, ele tenta perceber não só o rumo da História recente, como compreender os hábitos e costumes do "outro". Uma viagem que, certamente, ainda hoje obriga a refletir sobre as diferenças entre cada um de nós, mas que demonstra, afinal, que habitamos o mesmo planeta e que, como nota de esperança, é possível respeitar todas as fronteiras que nos separam. 

SOBRE O LIVRO 

Título: Andanças com Heródoto
Autor: Ryszard Kapuscinski
Tradução: Wlodzimierz Josef Szymaniak e Isabel Ponce de Leão
N.º de Páginas: 248
PVP: 17,70 €
Coleção: Dois Mundos – Não Ficção 

Ver primeiras páginas 

SOBRE O AUTOR

Ryszard Kapuscinski
Nasceu a 4 de março de 1932, na cidade polaca de Pinsk, hoje situada na Bielorrússia. Estudou História na Universidade de Varsóvia e, em 1955, começou a trabalhar como jornalista, escrevendo reportagens sobre a reconstrução da Polónia. Ainda nos anos 50, foi pela primeira vez enviado como correspondente para a Ásia (Índia, Paquistão, Afeganistão) e para o Médio Oriente. Mais tarde, passou longos anos como correspondente em África e na América Latina. Considerado um dos grandes mestres do jornalismo moderno, Kapuscinski foi eleito em 1999 o melhor jornalista polaco do século XX e distinguido, em 2003, com o Prémio Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades. Faleceu a 23 de janeiro de 2007. 
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