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Coleção Camiliana de Sintra classificada como bem cultural de interesse público

A coleção está na posse da Biblioteca Municipal de Sintra, depois de ter sido criada por Rodrigo Simões do Carmo Costa (1873-1947).

Foto de Adelaide Carneiro


A Coleção Camiliana de Sintra foi classificada como bem cultural de interesse público, segundo uma portaria publicada nesta quinta-feira em Diário da República.

A coleção é posse da Biblioteca Municipal de Sintra, depois de ter sido criada por Rodrigo Simões do Carmo Costa (1873-1947), “sintrense que colecionou exaustivamente obras da autoria e sobre Camilo Castelo Branco, e que em 1939 doou a sua coleção ao município de Sintra”.

“Esta Camiliana constitui um património de interesse cultural com valores de memória, autenticidade, criatividade e raridade, que importa reconhecer e valorizar. Esses valores manifestam-se, desde logo, na existência de autógrafos literários do autor, que são raros, bem como de praticamente todas as edições de todas as suas obras, muitas delas também raras”, pode ler-se no documento.

A coleção inclui ainda “muita correspondência do escritor e uma vasta coleção de periódicos do seu tempo, em muitos dos quais deixou a sua intervenção”.

“Incluindo uma extensa bibliografia passiva, a Camiliana de Sintra constitui igualmente um testemunho da relevância da obra de Camilo Castelo Branco no panorama cultural e científico, desde o século XIX até à atualidade”, acrescenta a portaria.

A classificação, datada de 20 de julho, é justificada pelo “génio do respetivo criador, [a] proximidade da matriz ou versão originais, [os] processos utilizados na sua criação ou produção, [o] valor estético e material intrínseco do bem e [a] sua importância na perspetiva da investigação histórica e científica e o que nela se reflete do ponto de vista de memória coletiva”.

O escritor Camilo Castelo Branco nasceu em 16 de março de 1825, em Lisboa, e morreu no dia 01 de junho de 1890, em Vila Nova de Famalicão, tendo escrito alguns dos livros portugueses mais relevantes do século XIX, desde “Amor de Perdição” a “A Queda dum Anjo”.


por Lusa e Público | 6 de agosto de 2020
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público

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