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Gerês: um retrato "do coração, da memória e da alma" de Pitões das Júnias

Quando o olhar da fotógrafa e artista plástica Renata Siqueira Bueno pousou sobre as paisagens de Pitões das Júnias, em Montalegre, nasceu um novo amor.

© Renata Siqueira Bueno © Renata Siqueira Bueno © Renata Siqueira Bueno © Renata Siqueira Bueno © Renata Siqueira Bueno © Renata Siqueira Bueno © Renata Siqueira Bueno © Renata Siqueira Bueno


E desse romance nasceu Long Time No See, a série fotográfica que retrata "o coração, a memória e a alma" daquela região – que se encontra em exposição até 16 de janeiro, na Galeria Adorna, na Rua do Rosário, no Porto, ao abrigo do MIP, o Mês da Imagem do Porto.

"Chegar a Pitões das Júnias, no Gerês, quase Galiza, é entrar noutro mundo", pode ler-se na página de Facebook da galeria de arte fotográfica portuense. "Um mundo em que a história de milhões de anos escrita na rocha pela água e pelo vento ecoa nas histórias com séculos das populações sempre rarefeitas que erraram por ali: pastores, contrabandistas, gente afeita à transumância e a chamar cada pedra pelo nome."

Ao fotografar as paisagens, a artista brasileira sediada em Lisboa procurou os vestígios do tempo nas rochas, na terra, nos bichos. Cruzou, nos seus enquadramentos, o orgânico com o inorgânico, o temporal com o intemporal, o humano com o animal para revelar algo que é imaterial, intraduzível, indizível: a alma de um lugar. Em suma, um "poema que namora o invisível, a imensidão".


por Ana Marques Maia in Público | 3 de janeiro de 2021
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público

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