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"Hotel Royal” estreia em Locarno

“Hotel Royal”, a mais recente curta-metragem de Salomé Lamas, foi selecionada para a Competição Corti d’Autore da 74ª edição do Festival Internacional de Cinema de Locarno, que decorrerá, presencialmente, entre 4 e 14 de agosto.


A obra, que tem em Locarno a sua estreia mundial, apresenta como protagonista a Camareira temporária de um grande hotel à beira mar, que incapaz de se relacionar, vive através de uma rígida metodologia de análise sobre o exterior e um quotidiano ritualizado, até que o incontrolável vem perturbar esta dinâmica. “Hotel Royal” é um fragmento e incompleto mosaico das sociedades contemporâneas. Poderia ser apelidado de um filme sobre os horrores da alma, sobre voyeurs ou simplesmente sobre inadaptados.


O filme, com fotografia de Rui Xavier, conta com a participação dos atores Ana Moreira, Carloto Cotta e Tomás Antunes, produção de O Som e a Fúria e Curtas Metragens C.R.L., e é promovido e distribuído pela Agência - Portuguese Short Film Agency.

Salomé Lamas estreia-se, assim, em Locarno, um festival que, ao longo de seus 73 anos de história, tem vindo a ocupar uma posição única no panorama dos principais festivais internacionais de cinema.

Corti d’Autore é o novo programa competitivo do festival, dedicado inteiramente a curtas e médias metragens de cineastas consagrados, que estrearam previamente longas metragens.

“Hotel Royal” será exibido na sexta-feira, 6 de agosto, e contará com uma apresentação no início da sessão e Q&A’s no final. O filme terá duas repetições nos dias 7 e 8 de agosto.

Esta edição marca o regresso do festival ao formato presencial, uma vez que em 2020, a organização optou por realizar sessões online.

Citações
Salomé Lamas (realizadora):
"O Hotel Royal apresenta-se como um conjunto de regras simples de restrições formais e estruturais para nos mostrar um mosaico fragmentado e incompleto das sociedades contemporâneas. Como um peepshow Hotel Royal explora os horrores da alma ou simplesmente a observação distante dos desajustados."

Biografia
Salomé Lamas (Lisboa) estudou cinema em Lisboa e Praga, Artes Visuais em Amsterdão e é doutoranda em Arte Contemporânea em Coimbra. O seu trabalho tem sido exibido tanto em contextos artísticos como em festivais de cinema tais como Berlinale, BAFICI, Museo Arte Reina Sofia, FIAC, MNAC – Museu do Chiado, DocLisboa, Cinema du Réel, Visions du Réel, MoMA – Museum of Modern Art, Museo Guggenheim Bilbao, Harvard Film Archive, Museum of Moving Images NY, Jewish Museum NY, Fid Marseille, Arsenal Institut fur film und videokunst, Viennale, Culturgest, CCB - Centro Cultural de Belém, Hong Kong FF, Museu Serralves, Tate Modern, CPH: DOX, Centre d’Art Contemporain de Genève, Bozar , Tabakalera, ICA London, TBA 21 Foundation, Mostra de São Paulo, CAC Vilnius, MALBA, FAEMA, SESC São Paulo, MAAT, La Biennale di Venezia Architettura, entre outros. Lamas recebeu diversas bolsas, tais como a Gardner Film Study Center Fellowship – Harvard University, Rockefeller Foundation – Bellagio Center, Fondación Botín, Fundação Calouste Gulbenkian, Sundance, Bogliasco Foundation, Brown Foundation – Dora Maar House, MacDowell Colony, Yaddo, Berliner Künstlerprogramm des DAAD. Colabora com a Universidade Catolica do Porto e a Elias Querejeta Zine Eskola. Colabora com a produtora O Som e a Fúria e é representada pela Kubikgallery.
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