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Fundação Amélia de Mello e Nova School of Business & Economics homenageiam o gestor Raul Caldeira

Depois das biografias Luís Barbosa: Um Gestor com Alma de Artista, Vístulo de Abreu: O Primeiro Gestor Moderno de PortugalJosé Miguel Leal da Silva: Entre Química e Minas e Frederico da Cunha: Gestor Empático e Próximo das Equipas, a Fundação Amélia de Mello e a Nova School of Business & Economics (Nova SBE) apresentam agora Raul Caldeira: O Pioneiro da Gestão de Pessoal


Neste quinto livro da colecção «Histórias de Liderança», que nos dá a conhecer a história de grandes gestores portugueses, a jornalista Myriam Gaspar fala-nos da vida e obra de Raul Caldeira, o pai da gestão de recursos humanos em Portugal, que um dia quis ser «médico de pessoas», mas acabou «médico de empresas». Com prefácio de Pedro Rocha e Melo, administrador da José de Mello Capital, e posfácio de Miguel Pina e Cunha, gestor e professor na Nova SBE, Raul Caldeira: O Pioneiro da Gestão de Pessoal é uma edição Guerra e Paz e estará disponível, quer na rede livreira nacional, quer nas plataformas de comercialização de ebooks, a partir do próximo dia 31 de maio de 2022

Sobre a obra:

Raul Caldeira: O Pioneiro da Gestão de Pessoal é assinado pela jornalista Myriam Gaspar, que entrevistou o biografado e outras figuras que com ele privaram. A obra acompanha a carreira de Raul Caldeira, um homem que nunca resistia a um bom desafio e que sonhou ser «médico de pessoas», mas acabou por se tornar, como costumava dizer, «médicos de empresas».

O livro mostra-nos como o biografado criou o famoso «Modelo C» e se tornou o pai da gestão de pessoas em Portugal. Tudo começou em 1955, quando deixou a multinacional Mobil, onde recusou assumir o cargo de director financeiro, e se tornou director do departamento de pessoal das fábricas do pólo industrial do Barreiro da Companhia União Fabril (CUF), a convite de Jorge de Mello. Tinha então apenas 28 anos, demonstrando toda a determinação e resiliência que adquirira como ginasta olímpico, tendo mesmo integrado a primeira equipa portuguesa de ginastas a participar nos Jogos Olímpicos, em Helsínquia, em 1952.

No Barreiro, Raul Caldeira acabou com as greves e a indisciplina, introduziu a informática, criou a primeira comissão interna de trabalhadores e melhorou substancialmente as obras sociais e as condições de trabalho, aumentando a produtividade e reduzindo os acidentes de trabalho e o analfabetismo. Pelo meio, ainda conseguiu expulsar a PIDE das instalações. Em 1964, foi para a sede da CUF dirigir o gabinete de estudos do grupo e, mais tarde, em 1969, foi desafiado a fazer a fusão dos bancos Totta-Aliança e Lisboa & Açores em apenas três meses. Por lá trabalhou até ao 25 de Abril de 1974, altura em que a sua vida mudou drasticamente: no mesmo ano em que morrem dois dos seus nove filhos, foi saneado do banco. Viria a ser reintegrado na instituição bancária um ano depois, mas recusou-se a voltar. Ao invés disso, fundou a sua própria empresa de consultoria de gestão. Entretanto foi convidado para dar aulas de Gestão na Universidade Católica, depois na Universidade Nova de Lisboa, a seguir na Universidade do Porto e, mais tarde, voltou a estar ligado ao Grupo Mello, como consultor de Vasco de Mello na área financeira.

Um homem frontal e directo, Raul Caldeira faleceu no dia 7 de dezembro de 2020, aos 93 anos, mas ficará para sempre lembrado, por todos os que com ele privaram, como um excelente contador de histórias. Algumas delas foram ainda partilhadas pelo próprio com Myriam Gaspar e incluídas neste Raul Caldeira: O Pioneiro da Gestão de Pessoal, que homenageia a sua memória e o seu legado.

Esta é a quinta obra da colecção «Histórias de Liderança», que nos dá a conhecer a vida daqueles que contribuíram para definir a natureza da gestão em Portugal, para memória futura, e cujos livros são fruto de pesquisa e de entrevistas com os biografados e figuras que com eles conviveram, juntando também relevante acervo fotográfico. A obra estará disponível, quer na rede livreira nacional, quer nas plataformas de comercialização de ebooks.

Sobre a FAM:

A Fundação Amélia de Mello, instituição de direito privado com estatuto de utilidade pública, surgiu em 1964, por iniciativa de D. Manuel de Mello, genro de Alfredo da Silva, em homenagem à sua mulher, para dar continuidade e reforçar a inovadora acção social do Grupo CUF – Companhia União Fabril, a qual se vinha desenvolvendo desde o início do século passado. O essencial da visão que a Fundação hoje assume aponta no sentido da valorização prioritária da educação e das instituições ligadas a esse sector e com as quais tem tido fortes aproximação e afinidades, sempre dentro do mais estrito rigor e no respeito da vontade do instituidor da Fundação, D. Manuel de Mello. Essa tradição do futuro, que norteia todas as actividades da Fundação, admite que é possível recolher as lições da história e projectar os exemplos de excelência do seu extraordinário passado.

Sobre a Nova SBE:

A Nova SBE é a mais prestigiada escola de «Business & Economics» em Portugal e uma das principais escolas de business da Europa. É a Faculdade de Ciências Económicas, Financeiras e de Gestão da Universidade NOVA de Lisboa. O actual Dean é o Prof. Dr. Daniel Traça (PhD, Columbia University). A Nova SBE é membro do CEMS desde Dezembro de 2007. É uma das 77 escolas de business com a atribuição de ser uma instituição Triple Crown em todo o mundo, o que implica a acreditação pela EQUIS, AMBA e AACSB. Foi a primeira escola de business portuguesa a adquirir acreditações internacionais e reconhecimento de renome mundial no ensino superior. A visão internacional da Nova SBE também se reflecte na adopção do inglês como o principal idioma de ensino. Mais de metade dos cursos de graduação e todos os programas de mestrado, MBA e PhD são leccionados em inglês.

Sobre a Guerra e Paz

Fundada em 10 de Abril de 2006, com o lema «é preciso virar a página», a Guerra e Paz é uma editora generalista, com um catálogo que privilegia o louvor a um património cultural de matriz universal e que se alinha do lado da ciência e da razão, do universalismo e da tolerância. A editora procura, numa parte relevante das suas edições, reinventar o livro, apresentando um grafismo ousado, que não teme a ruptura dos modelos tradicionais, criando formatos inovadores e cruzando materiais por vezes improváveis, como madeira, pano, papel de jornal, fotografias ou pintura nas suas edições. 

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