"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Música

Dudu Fagundes - O Maestro das Ruas

Uma Nobreza Rara, voz do Rio de Janeiro para a Lusofonia.

12 Jul 2019  |  21h30

Casa do Coreto
Rua Neves Costa, 45, Carnide - 1600-532 Lisboa

Dudu Fagundes – Carlos Eduardo Lopes Fagundes, é maestro, músico, compositor, cineasta e jornalista. Aprendeu a compor e escrever partituras ainda pequeno, com o avô e com o pai. Toca cavaquinho, contrabaixo, violão, piano, percussão, entre outros instrumentos.

“O Maestro das Ruas” tornou-se uma lenda – A denominação surgiu do trabalho nas ruas do centro do Rio de Janeiro, quando resolveu colocar em prática o que de melhor sabia fazer: escrever partituras musicais! E foi parar à porta da Escola de Música da UFRJ. Com um velho violão à tiracolo, um caderno de pautas musicais, uma esferográfica preta, um banquinho de madeira na mão e uma pequena placa onde se lia: "Fazem-se partituras para registo." E pronto, ali mesmo nasceu “O Maestro das Ruas”... Tudo começou em março de 1997. Perdurou por 14 anos. Tornou-se o primeiro “partiturista” da Escola Nacional de Música da UFRJ, empossado pelo diretor, João Guilherme Rippe.

Cerca de 45 mil artistas já recorreram ao seu trabalho. Dudu é o anjo da guarda que já socorreu os mais diversos músicos. Fagundes afirma não ter quaisquer preconceitos e admira todos os ritmos.

Parceiro de Tiago Mocotó, Gabriel o Pensador e Nonato Buzar, compôs ainda com Lenine, Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Toquinho, entre outros, parcerias que germinaram prémios: a letra e melodia da música “Preto e Branco”, faz parte do CD “Carnaval Eletrónico”, de Daniela Mercury, que foi indicado ao Grammy Latino, como o melhor álbum pop do ano.

Dirigiu os filmes “Rio Antigo”, “Batacotô”, “Memórias d'um Candongueiro”, “Serra Alegre” e “A Pedra». Um dos seus trabalhos mais elogiados foi o filme autobiográfico “O Maestro das Ruas – Um Mergulho Na Alma brasileira”, lançado no Festival FESTin, em Lisboa e que conta com centenas de compositores anónimos.

Depois de escrever milhares de partituras, fomentar dezenas de projetos culturais, escrever livros e dirigir filmes, ser jornalista e radialista, o inquieto Dudu criou outra obra, o seu primeiro CD autoral: “Dudu Fagundes, Uma Nobreza Rara”, produzido pelo seu amigo e parceiro Teo Lima, com o selo internacional da Warner Chappell.

Idealizou e criou o movimento “Os Ruístas”, a união da massa artista que vem da base da pirâmide social, onde se parte do princípio que não existe um melhor do que o outro, todos são iguais, e ali se reúnem todos os tipos de arte, com o objetivo de se sair do anonimato.

Nesta sua apresentação, vamos conhecer esta sua trajetória singular.
(Baseado em textos de Sandra Piscistelli e Izaira S. França)

Com Dudu Fagundes (Brasil)
Produção ARTPRODES

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