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Exposições

Obsessões e Resistências

A Casa-Museu Abel Salazar dá continuidade ao ciclo de exposições "O desenho contemporâneo em diálogo com a obra de Abel Salazar" com desenhos de Mário Vitória.

20 Jun a 19 Set 2020

Casa-Museu Abel Salazar
Rua Dr. Abel Salazar, 488 4465-012 São Mamede de Infesta
Preço
Entrada livre

Em Obsessões e Resistências, o artista plástico Mário Vitória irá expor desenhos que refletem uma faceta da sua obra "... geralmente dedicada à parte submersa do atelier, ou seja, aos primeiros impulsos gráficos, os desenhos germinais, as maquetas, os cadernos de desenho. São esses desenhos feitos de ânsias e expectativas, são desenhos com uma certa compulsividade que podemos de um modo imediato corresponder com Abel Salazar."

O ciclo "O desenho contemporâneo em diálogo com a obra de Abel Salazar", promovido pela Casa-Museu Abel Salazar e com curadoria de Sílvia Simões, pretende colocar a obra do professor histórico da Universidade do Porto numa relação dialógica com desenhos de outros artistas contemporâneos salientando não só, a relevância, mas a pertinência destes mesmos desenhos na atualidade.

Mário Vitória, que realizou estudos intermédios em Lyon (França), Bolonha (Itália) e Sheffield (Inglaterra), licenciou-se em Pintura e fez Mestrado em Práticas e Teorias do Desenho na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. É mestre também pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto na área das Artes Visuais.

Sobre a sua obra já escreveram vários autores da cultura Portuguesa, como Boaventura de Sousa Santos, João Pinharanda, Bernardo Pinto de Almeida, Fernando António Baptista Pereira, Laura Castro, Gonçalo M Tavares, Ana Zanatti, José Luís Peixoto, Valter Hugo Mãe, Artur Cruzeiro Seixas, Manuel António Ribeiro e Ana Luísa Barão.

Representado em inúmeras colecções oficiais e particulares, nacionais e internacionais, Mário Vitória refere que o seu trabalho "...é terreno subversivo e contra limites...", e que "A arte gera significados conflituosos, enunciados que promovem e exigem muitas vezes exercícios de leitura e descodificação, reposicionando no espectador crenças e expectativas em relação a algo, sendo aqui que encontro o seu grande trunfo de utilidade cívica e humanitária."

A inauguração desta segunda exposição do ciclo está marcada para sábado, dia 20 de junho, pelas 17h00, e ficará patente ao público até dia 19 de setembro.

A entrada é livre.

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