Pela segunda vez recorro à mesma temática das árvores para encontrar um caminho de expressão.

Obsessão? Longe disso e acho até que os temas podem nem ser importantes. Qualquer motivo abre uma infinidade de possibilidades e este não será diferente de tantos outros.

Como abordá-lo então? A imitação da natureza, o mimetismo, parece-me um exercício ingrato, para não dizer impossível. A realidade excede tudo e mais vale exercitar a capacidade de olhar o sublime sempre ali directamente diante de nós (o original é sempre melhor que a cópia). As próprias emoções que a natureza nos provoca foram largamente abordadas pelos mestres e o caminho de uma nova abordagem fica mais estreito.

Mas felizmente cada olhar é um olhar e a fantasia não conhece limites.

Nessa busca percorri caminhos diferentes, variando técnicas e cromatismos. Outros fizeram já esse percurso (as árvores de Mondrian, de Monet, Klint, Munch, as de Cézanne ou de Schiele ou as mais "caseiras" de João Almeida, de João Paulo Queiroz). Tantos, tantos!

Mas este percurso, este caminho, aqui e agora, é o meu. Aqui cheguei, a meio de qualquer coisa. E não existe fim!

 Exposições Individuais

2016 | Fifty Ways Casa Museu Medeiros e Almeida

2013 | Dois em Um Galeria Municipal Palácio Ribamar em Oeiras

2010 | Floresta Imaginada Semana Internacional de Piano de Óbidos

2009 | Percursos Atelier Terra de Siena, Lisboa

2006 | Moldar o Barro, Riscar o Papel Atelier Terra de Siena, Lisboa

2006 | Corpos (Alunos SNBA) LM Galeria de Arte, Sintra

2005 | Teresa & Companhia Atelier Teresa Abecasis, APAC, Lisboa

2015| Ilustrações para o “Passarinho Frito e Outras Histórias” João Rosa Lã

2007 | Painéis das Salas Infantis do Centro de Saúde da Pontinha