informação da folha de sala:

“(…) Endireitar o demónio é o processo básico da engenharia. Fazer algo é eliminar a desordem, a extraordinária capacidade da natureza para instalar o caos. Fazer é parar, à força, o mundo. O demónio é uma energia desanimada, espalhada pelo espaço. (…) um caminho (…) produção do homem; o mundo natural e a sua primeira voz - o demónio - não têm um caminho mas todos e ao mesmo tempo: como alguém muito indeciso ou muito avarento que guarda tudo para si. E o mais difícil é fazer devagar, fazer baixinho. Muito mais energia exige o pormenor. Todos os trabalhadores manuais, incluindo Deus, o sabem.“
In Tavares, Gonçalo M. (2021). Dicionário de Artistas. Lisboa: Relógio D’Água Editores, p. 20.

Alexandre A. R. Costa, 1973.
Os seus trabalhos em escultura, instalação, desenho, performance, foram expostos desde 1996 em mais de uma centena de exposições, individualmente ou com outros artistas em diversos países: Portugal, Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Espanha, Lituânia, Bali, Brasil, Canadá e Estados Unidos da América. Em 2012 é nomeado para o International Award for Excellence in Public Art. Enquanto dinamizador cultural, curador ou diretor artístico, partilha experiências com uma comunidade composta, por exemplo por alguns amigos como Miguel Seabra e Jorge F. Santos, organizando exposições e fundando projetos e espaços culturais independentes no Porto: Espaço Artes Múltiplas – Intervenção Artística e Cultural; Projeto programático ARTEMOSFERAS; ArtemosferasDesign; Projeto IN`Side`OUT (2000-2003) estabelecendo-se parceria com a FBAUP; O coletivo com Hugo Brito – The Fictionary Players (2001-) ou os Ateliers Mompilher/Sopa (2011-). Ainda noutros locais e espaços nacionais (CA.F, TC.B, CCVF.G) ou internacionais (Espanha, Brasil, Berlim) funda e organiza o PROJECTO IMAN – Arte Contemporânea (2005-2011) e recentemente o CAV – Ciclo de Artes Visuais (2018-). Colabora ainda com a Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito dos 50 anos de arte portuguesa (2008) e foi curador de 50 exposições individualmente ou em colaboração, tendo sido por exemplo curador com Tiago Almeida da exposição de vídeo-arte portuguesa TransatlânticaXTranstlântida (2012) no Centro Cultural de São Paulo, Brasil. Projetos autofinanciados ou apoiados com programas nacionais e internacionais.

É doutorado em Belas Artes, investigador e professor auxiliar convidado (escultura) na FBAUP - Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto entre outras instituições de ensino superior
– EAAD/UMinho; UMaia-ISMAI; IPVC.

Site oficial: https://alexandrearcosta.com/

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