Música
Bia Ferreira, ativista e ícone LGBT brasileira, em concerto no B.Leza
A 10 de setembro, o álbum “Igreja Lesbiteriana, Um Chamado” de Bia Ferreira personifica-se no palco do B.Leza em formato trio.

10 Set 2022 | 21h30
A tour europeia da artista brasileira que dá voz à comunidade LGBTQIA+, contra o racismo e a xenofobia, passa ainda pelo Mou. Co, no Porto, e por Berlim.
Cantora, compositora, multi-instrumentista e ativista, Bia Ferreira é a voz da "MMP - Música de Mulher Preta". Nascida em Minas Gerais, no Brasil, usa a sua música como forma de ativismo, onde temas como o feminismo, anti-racismo e LGBTfobia compõem as suas letras. Foi em 2009, aos 15 anos, que começou o seu percurso na música e se começou a interessar por assuntos como o feminismo negro e lésbico. Aventurou-se a tocar nas ruas e à boleia, desenvolvendo as suas aptidões a tocar guitarra.
"Cota Não É Esmola" e "Não Precisa Ser Amélia" foram os primeiros singles da artista editados em 2011, tornando-se um dos seus maiores sucessos pelas temáticas ligadas ao sistema de cotas no SISU e à subalternidade das mulheres negras no Brasil. “Igreja Lesbiteriana, Um Chamado” é o primeiro álbum de Bia, lançado em setembro de 2019, onde se incluem os seus primeiros singles e ainda temas como “De Dentro do AP” e “Boto Fé”. Produzido por Vinícius Lezo, as letras do disco são escritas e cantadas sob conceitos de programação neurolinguística que, segundo a artista, ajudam o cérebro a melhor assimilar as mensagens na sua música.
Os seus concertos são muito mais que apenas música: são um espaço de esclarecimento, provocação, motivação e de luta por aquilo em que acredita. Em setembro, o seu ativismo em forma de música vem até à Europa numa tour em trio, com voz, violão, bateria, percussão, teclados e sanfona. A 10 de setembro, a artista toma conta do palco do B.Leza em Lisboa.
As portas abrem às 21h00 e o espetáculo tem início às 21h30. Os bilhetes já estão disponíveis na ticketline com o valor único de 15€.