O ruído dos sonhos não é subordinada aos critérios de uma exposição coletiva. Pinturas, esculturas, construções, objetos. É um encontro de formas. São coisas, são entes, que acontecem, em cada obra, nos interstícios do encontro do artista e do seu processo, nas ambiguidades de que afloram. São potência e dinâmica, espasmos em contração e expansão, entre ação e pensamento, entre intuição, dúvida, decisão. São coisas tornadas obra de arte no encontro com a visão, por abrirem o acontecer do acontecimento, desafiando a experimentar o movimento de um aqui para um ali, do discurso que explica para a linguagem que revela, do pensamento sobre a visão para a visão em ato. Declinam um modo de ver o mundo para dar a ver um mundo.