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Exposições

Trigo na Eira, pão na masseira. Uma história do pão na Amadora

Esta exposição temporária conduz-nos numa viagem no tempo que contempla a nossa herança coletiva em torno do pão, alimento milenar que ao longo dos séculos tem mantido o seu destaque na dieta mediterrânea. Embarque nesta viagem histórica e gastronómica!

19 Mai a 7 Mai 2023

Museu Municipal de Arqueologia da Amadora / Núcleo Museográfico do Casal da Falagueira
Parque Aventura, Beco do Poço

Há milénios que o pão, o simples, mas complexo resultado de cereais moídos, amassados e postos a cozer, faz parte do dia-a-dia de comunidades por todo o mundo, em quase infinitas variantes.

Presente na história pessoal e colectiva dos Amadorenses, o ritual de fazer e consumir pão tem sido alterado consistentemente nos últimos séculos, quer por motivos tecnológicos da produção, quer por questões políticas e económicas, quer ainda pela própria alteração dos hábitos e gostos do consumidor.

Esta exposição olha para o pão na sua relação com a paisagem e o território, com a evolução tecnológica e as mudanças sociais, e também com a sabedoria antiga e popular de tantas famílias ligadas á produção e distribuição de pão na Amadora.

Para tal, olhamos primeiro para os trigais, onde nasce o cereal, e para os moinhos, onde este é transformado em farinha. Ambos são marcas de um tempo já passado, mas ainda muito presente nas memórias e até nos espaços deste território. A farinha viaja então até ao espaço doméstico, onde é transformada em pão, mas vemos surgir também o contraste crescente com as grandes fábricas de moagem, que levarão também às primeiras fábricas de pão.

Olhando hoje para a Amadora, são ainda muito presentes as evidências e as memórias quer das antigas padarias de finais do século XIX e inícios do XX, quer das novas padarias urbanas inseridas em grandes prédios de habitação da década de 50, e das fábricas de pão da Amadora que se seguem à criação do agrupamento de padarias UPAL, na segunda metade do século XX.

Saber de onde vem o pão que comemos, como ele é feito e como chega à nossa mesa, é um passo basilar para nos reconectarmos com as dinâmicas do local onde vivemos e até com as dinâmicas do nosso dia-a-dia e com a nossa história.

Mais informações e Programa de Atividades:
Por email (museu.arqueologia@cm-amadora.pt) ou por telefone (214 369 090).

Horário:
Terça a sábado, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00
Domingos, das 14h30 às 17h30
Aberto aos feriados

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