Música cinematográfica (não obrigatoriamente de cinema) nos anos 30 do século XX.

O filme de Sergei Eisenstein, Alexander Nevsky, de 1938, centrado no herói russo do século XIII, era magnificado pela música de Sergei Prokofiev. O enorme êxito obtido na estreia (no Teatro Bolshoi) compeliu o compositor a condensar os muitos números da partitura cinematográfica numa cantata em sete andamentos. A nova obra manteve o poder evocativo, quase pictórico. A estreia deu-se também em Moscovo, em 1939, no Conservatório.

A suíte em quatro andamentos Belkis, Rainha do Sabá, de Ottorino Respighi, foi extraída de um bailado com o mesmo título estreado em 1932 no Teatro alla Scala. A música tentou secundar prodigiosos efeitos cénicos. Os andamentos são muito variados em ambientes musicais. É considerada a mais espetacular das obras sinfónicas do compositor italiano. A música pode não ter sido escrita para cinema, mas muitos encontram nela os elementos que brilham nas melhores músicas escritas para filmes épicos, históricos ou de aventuras.

Programa
Sergei Prokofiev (1891-1953) Alexander Nevsky, op. 78
Ottorino Respighi (1879-1936) Belkis, Rainha do Sabá (suíte)

Meio-soprano - Maria Luísa de Freitas
Direção musical - Antonio Pirolli
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
(Maestro titular Giampaolo Vessella)
Orquestra Sinfónica Portuguesa

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