Música
Zé Perdigão
Dia 16 de julho será uma das raras oportunidades de ouvir o cantor em Portugal este verão.

16 Jul 2016 | 22h00
Dono de uma voz única e de expressão ímpar, Zé Perdigão é um dos melhores fadistas (ou artista de música do mundo, como ele gosta de afirmar) da nova geração.
Se por altura das suas primeiras aparições ao vivo foi considerado “uma das melhores novidades dos últimos tempos na música portuguesa”, hoje já se pode considerar uma certeza e uma das melhores vozes masculinas da música do mundo cantada em português.
Neste espetáculo Zé Perdigão vai fazer uma viagem musical entre as culturas Ibérica, Sul-Americana e Cabo Verdiana e vai fazer acompanhar-se em palco por Mário Gonçalves na bateria/percussões; Helder Costa na braguesa, cavaquinho, bandolim, guitarra folk; Albano Fonseca no baixo elétrico e vozes; o multi-instrumentista Ricardo Passos nas percussões, cordas, sopros, vozes e outros instrumentos exóticos; Rui Reis no saxofone, flautas e gaita de foles; Ricardo Geronyom no handpan e ainda o músico convidado, Nuno Cachada na guitarra clássica.
Zé Perdigão é, indubitavelmente, uma das vozes mais emblemáticas da música tradicional
Recentemente condecorado Cidadão Honorário pelo Governo Provincial da cidade de Buenos Aires, Argentina, -uma distinção nunca dantes atribuída a um artista ou cidadão português -, Zé Perdigão junta-se a um painel de nomes consagrados da música internacional como Stevie Wonder, Roger Waters, Paco de Lucía, Diego El Cigala ou Iron Maiden, entre outros Em 2008 a convite do produtor José Cid gravou e editou o seu primeiro disco, “ Os Fados do Rock”, que recebe os mais rasgados elogios dos media e tem grande aceitação por parte do público. Zé Perdigão é convidado pelo músico, cantor, compositor e autor Francisco Ribeiro, membro fundador dos Madredeus, a gravar a voz juntamente com Tanya Tagaq, Filipa Pais e Natália Casanova no disco Desiderata – “A Junção do bem” acompanhado pela Orquestra Nacional do Porto sob a direção do Maestro Mark Stephenson. É por esta altura que Zé Perdigão começa a pisar os grandes palcos. Em 2009 é convidado a fazer a primeira parte de José Cid no Campo Pequeno, tendo sido muito bem aceite pelo público presente, aceitação que lhe garante o convite para fazer a primeira parte da digressão europeia do internacional artista “Michael Bolton”, em Janeiro de 2010 no Coliseu dos Recreios.
Em 2010/2011 faz uma digressão por várias cidades do País, com o concerto Zé Perdigão & Outros Fados.
Em 2011/2012 entra em estúdio a gravar o trabalho discográfico “Sons Ibéricos” com o seu Produtor José Cid e músicos como Pedro Jóia, Ângelo Freire, Amadeu Magalhães, entre outros.
Em 2012 participa no espetáculo “Variações” dando voz á homenagem da Obra de António Variações.
Faz uma digressão nacional Piano&Voz - Concerto “Visitar” com o pianista e compositor André Varandas, com temas dos saudosos José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, apresentando-se em vários festivais internacionais, auditórios e teatros nacionais.
Em novembro e dezembro de 2012 apresentou-se na Argentina, Chile e Uruguai. Com uma formação musical mesclada entre músicos sul americanos e portugueses, o caso do bandoneon do chileno Jorge Prado, a guitarra do cantautor Uruguaio Andres Stagnaro, o piano do seu companheiro de viagem o português André Varandas, as percussões e voz do equatoriano Max Berrú, o folkclore sul americano de Jorge Coulon fundador do grupo Inti Illimani, fez 17 concertos com os seus temas e algumas adaptações dos seus temas em espanhol.
Passa por países como Chile, Argentina e Uruguai apresentando-se nas melhores salas, sempre com lotação esgotada e com a atenção internacional merecida.
Setembro de 2013 ficou marcado pela edição do seu segundo álbum, “Sons Ibéricos”. O disco foi editado também na versão castelhana para o mercado online, com poemas de Pablo Neruda, Federico Garcia Lorca ou Gabriela Mistral. " Em 2014 lança o álbum homónimo Cd/Dvd ao Vivo - Zé Perdigão | Sons Ibéricos com a participação das Adufeiras de Idanha A Nova, José Cid e acompanhado por um naipe de excelentes músicos; João Silva, Daniel Oliveira, Edgar Petejo, Alain Carvalho e Joel Silva.
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