"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Música

Os Músicos do Tejo

Concerto que nos transporta por uma viagem sonora através da música dos sécs. XVI, XVII e XVIII.

 

28 Jul 2016  |  17h00

Biblioteca Nacional de Portugal
Campo Grande, 83, 1749-081 Lisboa
Preço
Entrada livre


Programa:

 

Três danças extraídas do livro The English Dancing Master

| John Playford (1623–1686)


- Bobbing Joe
- Rights of Men
- Bravade & Argiers

Três Masque-Dances | autores ingleses do séculos XVII


- The Fairey Masque (R. Johnson)
- Adsonns Maske (J. Adson)
- The Satyres Masque (Anónimo)

 

Seis danças extraídas do livro The English Dancing Master
| John Playford (1623–1686)

 

- Black and grey
- An italian Rant
- Drive the cold winter away

- Daphne
- Prins Rupert March & Prins Robbert Masco
- Wallom Green


La Portugaise | Antoine Forqueray (1671-1745)
transcrito para cravo por Jean-Baptiste Forqueray (1699-1782)

Três Tambourins


- Le Carnaval et la Folie | André Cardinal Destouches (1672-1749) 
- Dardanus | Jean Philippe Rameau (1683-1764)
- Pièces de Clavecin en concert | Jean Philippe Rameau (1683-1764)

Concerto para flauta La tempesta di mare | Antonio Vivaldi (1678-1741) 
com acompanhamento orquestral transcrito para dois cravos

 

Allegro - Largo Presto

Concerto para flauta de bisel, traverso e cordas TWV52:e1

| Georg Philipp Telemann (1681-1767)
adaptação do Presto

 

António Carrilho (Flautas de Bisel)
Marta Araújo (Cravo)
Marcos Magalhães (Cravo)

A enorme liberdade de interpretação que caracteriza a música barroca é uma das razões para o seu sucesso atual: seja junto do público porque pode ouvir versões muito diferentes e igualmente válidas da mesma obra, seja por parte dos músicos que reencontram o entusiasmo de contribuirem com a sua criatividade para a recriação e reinvenção de um mundo musical longínquo.

No caso particular do acompanhamento harmónico das partes solistas, o chamado baixo contínuo,  encontramos uma forma particular de liberdade baseada no diálogo e na reação às vozes ou instrumentos solistas. A partir de uma única linha de baixo e das suas definições harmónicas o instrumentista improvisa um acompanhamento cheio e harmonioso em subordinação ao contexto sonoro envolvido. 
É uma arte em que teoria e prática têm igual importância e que desenvolve um conjunto vasto de capacidades nos instrumentistas que a ela se dedicam. A liberdade vai mesmo ao ponto de o próprio instrumento  que acompanha (cravo, orgão, alaúde, etc) não estar definido. Ao acompanhamento de uma viola da gamba convirá talvez melhor uma teorba, a um moteto a 4 vozes o orgão positivo, a um violino solista um cravo e assim por diante. 
No caso presente que aqui nos traz, trata-se de acompanhar um instrumento com uma personalidade marcada e com uma capacidade sonora considerável. Falamos como sabem da flauta de bisel mas aqui nas mãos de alguém que a toca como poucos: António Carrilho.
Mas o que convém ao acompanhamento de uma flauta de bisel solista? A resposta é variada até pelos vários tipos de flautas existentes, uma verdadeira família que vai da flauta contrabaixo à flauta sopranino. No nosso caso, a resposta que demos e que nos entusiasmou a procurar elaborar um programa de concerto foi a seguinte: dois cravos.
A extrema vivacidade que a flauta de bisel consegue imprimir não terá um fantástico corpo de ressonância no som complexo e vigoroso de dois cravos? Com todo o potencial de ataque afiado e complexidade polifónica que a junção destes instrumentos e as quatro mão que os tocam permitem não resultará algo de único e inaudito?

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