Literatura
Lançamento de livro “Serranos, Campinos e Bairrões - Etnografia e Falares do Ribatejo”
A leitura deste livro evidenciará abundantes fundamentos que levaram Luís Duarte Melo a biografar seu bisavô Francisco Serra Frazão, a contextualizar os seus registos de vários Ribatejos em mudança, a transcrever alguns artigos de imprensa e a resgatar do "cofre forte" de Leite de Vasconcelos manuscritos inéditos redigidos em Santarém entre 1936 e 1940.
21 Jun 2023 | 18h00
Santarém
Preço
Entrada livre
Condições materiais, língua, crença, mito e sabedoria ancestral das comunidades da Serra, Lezíria e Bairro ribatejano, são os elementos aqui revelados pela escrita elegante, vivência imersiva e capacidade de observação do autor, a par das suas reflexões, causas, críticas, desilusões, tiradas de humor e paralelismos com outros locais onde a vida o levou.
Uma visita ao quotidiano da alma ribatejana, por intermédio da língua portuguesa na boca do povo - um poderoso meio de mundividência e coesão social, que Frazão promove a precioso reduto de vocábulos e modos de dizer, por vezes crus, mas propositados e entendidos por toda a gente, que urgia fixar antes que passassem ao rol dos esquecidos.
Oportunidade para melhor conhecermos um mundo desaparecido, porém marcante para a nossa vida coletiva na atualidade.
SINOPSE
1. VIDA, PENSAMENTO E OBRA: Partindo do contexto de origem de Francisco Santos Serra Frazão, nascido em 1881 na Serra de Santo António, atual concelho de Alcanena, é traçado o seu percurso de vida na Serra, no Bairro, na Lezíria, Além-mar (Açores e Angola), em Santarém, de novo em Angola, e em Lisboa, onde faleceu em 1948. Para além da narrativa sobre a sua multifacetada biografia pessoal e profissional, referencia-se a sua atividade como jornalista, publicista e investigador.
2. O COFRE DE LEITE: Centrado nas motivações de Serra Frazão para persistir no estudo e redação sobre o povo do Ribatejo, a intensa e profícua colaboração que estabeleceu entre 1938 e 1940 com José Leite de Vasconcelos.
3. MANEIRAS DE DIZER DOS SERRANOS: Ao jeito de dicionário, o autor familiariza-nos com a maneira de falar do povo da Serra de Santo António no início do séc. XX, um registo histórico inesperado da vivência das populações serranas nos mais variados aspetos do quotidiano.
4. APONTAMENTOS SOBRE VOCÁBULOS ANTIGOS: Transcrição da introdução e reflexões sobre termos antigos, que Serra Frazão identificou ainda em uso no Ribatejo.
5. APONTAMENTOS ETNOGRÁFICOS – TRADIÇÕES POPULARES: Cobrindo aspetos como: Astros, Atmosfera, Água, Terra, Pedras, Lume e Luz, Animais, Aves, Aracnídeos, Insetos e Miriápodes, Cobras e Lagartos, Adágios, Adivinhas, Contos, Jogos, Remédios e Abegoarias.
6. CIÊNCIA POPULAR: Explicações dadas pelo povo para alguns factos da natureza à luz de algumas crendices que continuava a respeitar.
7. RIBATEJO IGNORADO: Textos dedicados à freguesia de Minde e à sua peculiar "piação".
8. MANEIRAS DE DIZER NA BORDA D´ÁGUA: Coleção de termos da linguagem popular utilizada na zona da lezíria ribatejana.
9. NOMES PRÓPRIOS E MANEIRA COMO OS ALDEÕES DO RIBATEJO OS PRONUNCIAM
10. COMPARAÇÕES E IMAGENS POPULARES
11. CRÓNICAS DA BORDA D´ÁGUA: Coletânea de textos sobre a região da lezíria ribatejana, publicadas no "Primeiro de Janeiro" entre 1939 e 1941.
Uma visita ao quotidiano da alma ribatejana, por intermédio da língua portuguesa na boca do povo - um poderoso meio de mundividência e coesão social, que Frazão promove a precioso reduto de vocábulos e modos de dizer, por vezes crus, mas propositados e entendidos por toda a gente, que urgia fixar antes que passassem ao rol dos esquecidos.
Oportunidade para melhor conhecermos um mundo desaparecido, porém marcante para a nossa vida coletiva na atualidade.
SINOPSE
1. VIDA, PENSAMENTO E OBRA: Partindo do contexto de origem de Francisco Santos Serra Frazão, nascido em 1881 na Serra de Santo António, atual concelho de Alcanena, é traçado o seu percurso de vida na Serra, no Bairro, na Lezíria, Além-mar (Açores e Angola), em Santarém, de novo em Angola, e em Lisboa, onde faleceu em 1948. Para além da narrativa sobre a sua multifacetada biografia pessoal e profissional, referencia-se a sua atividade como jornalista, publicista e investigador.
2. O COFRE DE LEITE: Centrado nas motivações de Serra Frazão para persistir no estudo e redação sobre o povo do Ribatejo, a intensa e profícua colaboração que estabeleceu entre 1938 e 1940 com José Leite de Vasconcelos.
3. MANEIRAS DE DIZER DOS SERRANOS: Ao jeito de dicionário, o autor familiariza-nos com a maneira de falar do povo da Serra de Santo António no início do séc. XX, um registo histórico inesperado da vivência das populações serranas nos mais variados aspetos do quotidiano.
4. APONTAMENTOS SOBRE VOCÁBULOS ANTIGOS: Transcrição da introdução e reflexões sobre termos antigos, que Serra Frazão identificou ainda em uso no Ribatejo.
5. APONTAMENTOS ETNOGRÁFICOS – TRADIÇÕES POPULARES: Cobrindo aspetos como: Astros, Atmosfera, Água, Terra, Pedras, Lume e Luz, Animais, Aves, Aracnídeos, Insetos e Miriápodes, Cobras e Lagartos, Adágios, Adivinhas, Contos, Jogos, Remédios e Abegoarias.
6. CIÊNCIA POPULAR: Explicações dadas pelo povo para alguns factos da natureza à luz de algumas crendices que continuava a respeitar.
7. RIBATEJO IGNORADO: Textos dedicados à freguesia de Minde e à sua peculiar "piação".
8. MANEIRAS DE DIZER NA BORDA D´ÁGUA: Coleção de termos da linguagem popular utilizada na zona da lezíria ribatejana.
9. NOMES PRÓPRIOS E MANEIRA COMO OS ALDEÕES DO RIBATEJO OS PRONUNCIAM
10. COMPARAÇÕES E IMAGENS POPULARES
11. CRÓNICAS DA BORDA D´ÁGUA: Coletânea de textos sobre a região da lezíria ribatejana, publicadas no "Primeiro de Janeiro" entre 1939 e 1941.
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