"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Música

Asking Alexandria

Um dos mais aplaudidos nomes da nova geração de peso estreia-se em Portugal com um concerto único, a 4 de março, no Lisboa ao Vivo.

4 Mar 2017  |  20h30

Lisboa ao Vivo
Av. Marechal Gomes da Costa 29 B1, 1800-255 Lisboa
Preço
23.00€


1ª Parte: Special Guests

Não há como negar que a primeira década do novo milénio foi especialmente fértil no surgimento de bandas jovens, fortemente apostadas em respirar um novo fôlego no som pesado e em arrastar para o Séc. XXI uma tendência em que muita gente pensa que já foi tudo inventado. Músicos que cresceram a ouvir nu-metal e metalcore, e que acabaram inevitavelmente por descobrir a música extrema; músicos que, motivados pelas novas técnicas de gravação, pelo incremento galopante de proficiência técnica no universo dos instrumentistas adolescentes e também pelas plataformas de promoção e distribuição online, decidiram pôr mãos à obra para conquistar reconhecimento junto das massas. Para conseguirem fazê-lo foram pelo caminho menos óbvio e, ignorando todas as tendências retro tão em voga nos tempos que correm, optaram por perverter o paradigma, à força de fusões estilísticas que muitos juravam improváveis. Pelo caminho, criaram uma nova tendência e revitalizaram todo o movimento com a conquista de uma base de fãs tão núbil quanto fervorosa.

 

Desta geração pós-MySpace, que é a geração do Facebook, do Twitter, do Tumblr, do Snapchat e de todas as outras redes sociais que lhes permitiram transformar-se num verdadeiro fenómeno de popularidade à escala mundial num curto espaço de tempo, os ASKING ALEXANDRIA são, sem margem para dúvidas, uma das bandas que mais furor tem provocado nos últimos anos. Com um contagiante e musculado híbrido de metalcore, rock, punk, pop, pós-hardcore e, numa fase inicial de carreira, uma abundância de texturas eletrónicas, ao longo de uma década o quinteto sediado no Reino Unido assinou uma sequência de cinco álbuns irrepreensíveis, que os viram crescer de uma forma exponencial a todos os níveis e que, na prática, resultaram em milhares de álbuns (só do «Reckless & Wild», de 2011, contabilizam-se já mais de 21,000 unidades vendidas), numa honrosa entrada na tabela da Billboard e em espetáculos esgotados um pouco por todo o lado, tanto na companhia de outros ilustres da nova vaga, entre os quais se contam os Bring Me The Horizon e Motionless In White, como em nome próprio. É precisamente assim que vão chegar por fim ao nosso país, como cabeças-de-cartaz e com um novo álbum, o explosivo «The Black», na bagagem, para um concerto único a 4 de março, no Lisboa ao Vivo.

 

Apesar do percurso relativamente curto e de terem conseguido sempre manter a sua identidade intocada, os ASKING ALEXANDRIA já passaram por mais mudanças de formação do que muitos projetos com o dobro da longevidade, mas o obstáculo com que se depararam há um ano teria facilmente feito atirar a toalha ao chão qualquer outro coletivo menos determinado. De forma inesperada, corria o mês de janeiro de 2015 quando o grupo liderado pelo guitarrista Ben Bruce se viu privado uma das suas peças fundamentais, quando o vocalista Danny Worsnop abandonou de forma súbita o projeto. Provando mais uma vez – após a total reformulação do grupo em 2008 – que, em alguns casos, ninguém é insubstituível, não pensaram duas vezes antes de seguirem em frente, criando elos ainda mais fortes com a sua já irredutível base de seguidores ao irem buscar o ucraniano Denis Stoff, um assumido fã dos autores de «Stand Up and Scream», para o lugar deixado vago atrás do micro. O resultado desta nova vida chama-se «The Black», foi lançado em março deste ano e vem provar, como se dúvidas restassem, que – quando uma banda se empenha realmente – nada consegue pará-la.

Biografia

Abrangendo músicos originários de dois continentes, três designações diferentes e quase uma dúzia de elementos, os Asking Alexandria são uma banda com uma carreira curta que mais parece ser sobre mudança que outra coisa qualquer. Originalmente uma ideia do guitarrista Ben Bruce, o projeto foi originalmente criado no Dubai em 2003 ainda sob o nome Amongst Us, que logo foi alterado para End of Reason e, em 2006, para a designação atual. Uns escassos meses depois, a mudança de nome foi cimentada com o lançamento de «Tomorrow.Hope.Goodbye», um EP auto-financiado que serviu de aperitivo para o álbum de estreia, «The Irony of Your Perfection», através da independente Hangmans Joke, logo no ano seguinte. Bruce opta então por deixar o Dubai e regressa a Inglaterra; a decisão resulta na dissolução da formação original do grupo. Já em 2008, o músico reúne um novo coletivo e ressuscita o nome Asking Alexandria. Em oposição ao seu antecessor, um registo mais centrado no pós-hardcore, a nova encarnação da banda opta por uma direção mais virada para o screamo/metalcore repleto de chugging de guitarras e pela dualidade de vozes cantadas e gritadas. Com Danny Worsnop na voz, Camron Liddell na guitarra, James Cassells na bateria e Sam Bettley no baixo, arriscam a primeira tour norte-americana, partilhando palcos com bandas da mesma geração como the Bled, Alesana e Evergreen Terrace, entre outros.

 

Fruto das excelentes reações aos concertos do outro lado do Atlântico, assinam contrato com a influente Sumerian Records e lançam por fim o primeiro álbum com a nova formação, «Stand Up and Scream», no Outono do mesmo ano, partindo de imediato numa nova digressão. Mostrando desde cedo o empenho que os caracteriza, não perdem muito tempo até disponibilizarem o EP «Life Gone Wild», composto por várias remisturas de temas de «Stand Up and Scream» e algumas versões dos Skid Row. Segue-se então o sucesso em maior escala, com a banda a furar por fim a fronteira do mainstream com o lançamento da coletânea de remixes «Stepped Up and Scratched» em 2011 e, uns escassos meses mais tarde, o álbum «Reckless & Relentless». Ao quarto longa-duração de originais, os Asking Alexandria entram de rompante pela tabela da Billboard, ocupando um valoroso #9, que lhes permitiu manterem-se constantemente na estrada durante grande parte do ano seguinte.

 

Tanta atividade acabou por refletir-se na saúde de alguns dos membros da banda, com Worsnop a sofrer uma grave lesão nas cordas vocais no início de 2012. Com o frontman recuperado, voltam à atividade durante o Verão do ano seguinte, desta vez com um som renovado e mais maduro, que os mostrou a sacrificarem as influências eletrónicas e metalcore em prol de uma sonoridade mais explicitamente hard rock. «From Death to Destiny», o disco após reinvenção, revelou-se um registo ainda mais sólido e maduro, mas após o final do ciclo de promoção os músicos viram-se confrontados com o súbito abandono de Worsnop para se dedicar a tempo inteiro aos seus We Are Harlot. Sem pensarem duas vezes, os Asking Alexandria reergueram-se rapidamente e recrutaram o ucraniano Denis Stoff, ex-vocalista dos Make Me Famous, lançando «I Won't Give In», o primeiro assinado pela nova formação e aperitivo para o álbum seguinte. «The Black» chegou às lojas em Março de 2016, reunindo consenso entre imprensa e fãs, que os colocaram nos lugares cimeiros das tabelas de vendas no Reino Unido, na Austrália e na Alemanha, entre muitos outros países.

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