"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Música

KW - Kurt Weill de Adriana Queiroz

O mundo deste concerto vive da diversidade musical de Weill e dessa viagem, ou fuga, que foi a sua vida e obra.

16 Set 2017  |  21h00

Teatro Tivoli BBVA
Av. da Liberdade, 182/188, 1250-146 Lisboa

17 Set 2017  |  17h00

Teatro Tivoli BBVA
Av. da Liberdade, 182/188, 1250-146 Lisboa

 

Percorre os três países e idiomas que Weill abraçou como seus, não foge à inerente teatralização de que vivem os seus temas, repensa as suas dissonâncias, ilumina a realidade desses temas e das suas histórias recriando no seu mundo a nossa verdade sonora e emocional.

Protagonizado pela voz segura e surpreendente de Adriana Queiroz, ancorado nos arranjos de Filipe Raposo, servido na perfeição pelo trabalho de Luís Madureira e pelos figurinos de José António Tenente, ou pelo subtil trabalho de luzes de Helena Gonçalves e Pedro Mendes, KW | Kurt Weill devolve-nos a um tempo o génio musical do compositor e a teatralidade que irrompe do seu trabalho.

Concebido como uma viagem por mais de trinta anos de composição e pelos três países onde Kurt Weill viveu a sua vida - com um cometimento e um desejo de conhecimento que o levou, nas palavras de Langston Hughes, a ser um compositor alemão em Berlim, Berlim, francês em Paris e americano em Nova Iorque - KW | Kurt Weill vive efetivamente das memórias teatrais que cada obra transporta consigo.

De Ascensão e Queda da Cidade de Mahagony, de 1927, da qual ouvimos o eterno Alabama Song, até Lost in the Stars, de 1949, quando Weill contribuía largamente para o período de ouro do music-hall americano, passando pela Ópera dos Três Vinténs ou por Happy End e pela imortal canção Surabaya Johnny, cada um dos temas transporta consigo um universo que Adriana Queiroz, tão atriz como cantora, tão bailarina como atriz, reinterpreta com intensidade e subtileza, apoiada na ductilidade dos músicos e no dramatismo dos figurinos de José António Tenente.

A expressividade e o poder de uma orquestra com mais de vinte elementos, a subtileza com que Adriana Queiroz nos comunica cada canção, quase desenhada numa micro-encenação, o universo apaixonante de Kurt Weill e o seu lirismo corajoso, quase jactante: três argumentos para uma noite perfeita.   José Luís Ferreira

conceção e voz | ADRIANA QUEIROZ

orquestra | METROPOLITANA DE LISBOA

pianista | FRANCISCO SASSETTI

orquestrador | FILIPE RAPOSO

apoio vocal | LUÍS MADUREIRA

figurinos | JOSÉ ANTÓNIO TENENTE

desenho de luz | PEDRO MENDES, HELENA GONÇALVES

produção | PRODUÇÕES ADRIANA QUEIROZ

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