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Márcio Vilela apresenta "Estudo Cromático para o Azul"
Produzida pela Ocupart, esta exposição é composta por um conjunto de fotografias e vídeo, resultado de uma pesquisa realizada em torno dos diferentes tons de azul do céu, ao longo de cinco anos.

15 Set a 13 Out 2017
“Este projeto teve como ponto de partida o estudo dos possíveis tons da cor do céu quando observado em altitudes compreendidas entre os 0 e os 38.000 metros de altitude em relação ao nível do mar.
Imaginemos que nos encontramos numa planície ao nível do mar num dia sem nuvens, olhamos para cima e vemos o céu, com o seu tom azul característico. Agora imaginemos que estamos na mesma planície, mas dentro de um balão de gás hélio com capacidade de ascensão de a 38.000 metros de altitude. À medida que o balão ganha altitude a atmosfera torna-se rarefeita, a diminuição na concentração de moléculas da atmosfera tem efeito direto no espectro visível da luz, fazendo com que o azul fique mais escuro à medida que estamos a subir. Quando chegamos finalmente aos 38.000 metros e olhamos novamente para cima, o céu azul é agora negro... Entre os 0 e os 38.000 metros existem infinitos tons de azul possíveis para o céu.
Foi este o ponto de partida desta pesquisa: o registo dos tons de azul do céu existentes nestes intervalos de altitude.” Márcio Vilela
A exposição vai estar patente de 15 de setembro a 13 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 12 às 19 horas, no Espaço Camões da Livraria Sá da Costa, em Lisboa.
MÁRCIO VILELA nasceu em 1978 na cidade do Recife, no Brasil. Vive e trabalha em Lisboa.
Em 2006 licenciou-se em fotografia pela Escola Superior de Tecnologia de Tomar, tendo sido docente desta instituição entre os anos de 2008 e 2014. Foi um dos artistas selecionados para o prémio Anteciparte 2008 e para o prémio Descubrimientos do Photoespaña 2009. Em 2012 apresentou o projeto Mono no Carpe Diem - Arte e Pesquisa, resultado de uma residência artística de dois anos nesta instituição. Neste mesmo ano foi selecionado para o “Abre Alas 8”, promovido pela galeria A Gentil Carioca. Ainda em 2012 realizou uma residência na ilha de São Miguel, nos Açores, da qual o resultado é a série Azores. Em 2014 regressa ao Recife para uma residência no MAMAM no Pátio, cujo projeto continua em desenvolvimento. Em 2016 é premiado com uma bolsa de estudos para o European Master of Fine Art Photography, no IED em Madrid.
Suas obras estão presentes na Coleção António Cachola e noutras coleções particulares.
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