Cinema
Outubro @ Cineclube Joane
Conheça aqui a programação de outubro. Sessões na Casa das Artes de Famalicão.

5 Out a 26 Out 2017
5 de outubro - A Cidade Perdida de Z de James Gray (sessão Traz Outro Amigo Também)
A história verídica do explorador inglês Percy Fawcett, que viaja ate à Amazónia no início do século XX e descobre provas de uma avançada civilização até então desconhecida. Apesar de ridicularizado pela comunidade científica que encara a população indígena como “selvagem”, o explorador – apoiado pela sua mulher, pelo filho e pelo colega, ajudante de campo – regressa à selva numa tentativa de provar a sua teoria, mas desaparece misteriosamente em 1925... Adaptação ao grande ecrã da obra de não-ficção escrita pelo jornalista norte-americano David Grann, um filme que relata as aventuras do explorador inglês Percy Fawcett. A realização e o argumento ficam a cargo de James Gray ("Viver e Morrer em Little Odessa", "A Emigrante"). O elenco conta com Charlie Hunnam, Robert Pattinson, Sienna Miller, Tom Holland e Matthew Sunderland, entre outros.
12 de outubro - Mãe Rosa de Brillante Mendoza
Rosa tem quatro filhos e vive num bairro pobre de Manila (Filipinas). Ela e Nestor, o marido, possuem uma pequena mercearia. Apesar de todos os esforços para levarem uma vida íntegra, a verdade é que a loja serve de disfarce para o verdadeiro negócio que lhes serve de sustento: a venda de narcóticos. Um dia, depois de uma rusga policial, Rosa e Nestor são presos por tráfico. Em desespero, os filhos iniciam uma viagem aos meandros da corrupção policial para encontrar um modo de pagar a libertação dos pais. Com assinatura do aclamado realizador filipino Brillante Mendoza ("Massagista", "Kinatay", "Lola", "Cativos"), um filme dramático sobre corrupção, desespero e solidariedade com interpretações dos atores Julio Diaz, Baron Geisler Jomari Angeles, Neil Ryan Sese e Jaclyn Jose que, com o seu desempenho como Rosa, recebeu o prémio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Cannes.
CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão: A Viagem
De 14 a 21 de outubro, em vários espaços da Casa das Artes, o segundo episódio do CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Vila Nova de Famalicão, com 40 sessões de cinema contemporâneo e com trilhos pela história do Cinema (com Wenders, Lynch e Shepitko), sob o mote da Viagem, incluindo filmes-concerto em estreia (pelos Sensible Soccers e Dead Combo), filmes comentados (por realizadores, jornalistas, investigadores e programadores), sessões especiais e ante-estreias, filmes e workshops para escolas e para famílias, uma produção própria (de Tânia Dinis) incluída no panorama no feminino de produção portuguesa e uma exposição de fotografia – O Perfume do Boi – de André Principe no foyer.
Toda a programação em www.closeup.pt e www.casadasartes.org
O CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão é uma produção da Casa das Artes e do Município de Vila Nova de Famalicão. O Cineclube de Joane é um dos parceiros.
26 de outubro - Neruda de Pablo Larraín
Chile, 1948. No Congresso, o senador Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto (Luis Gnecco) – também conhecido por Pablo Neruda, o seu pseudónimo literário – critica ferozmente o Governo e a sua repressão anticomunista. Por esse motivo, o presidente Gabriel González Videla (Alfredo Castro) exige a sua destituição imediata e inicia uma perseguição. Neruda e a mulher, a pintora Delia del Carril (Mercedes Morán), refugiam-se sob nomes falsos no sul do país. No seu encalço, para onde quer que se movam, têm o temível inspetor Óscar Peluchonneau (Gael García Bernal). Esta perseguição acaba por se transformar num jogo quase divertido, em que Neruda deixa pistas ao seu inimigo, à medida que se reinventa como personagem literária e também como símbolo de liberdade... Assinado pelo realizador chileno Pablo Larraín ("Tony Manero", "Post Mortem", "O Clube"), segundo um argumento de Guillermo Calderón, um filme policial onde a verdade se mistura com a ficção. Nas palavras de Larraín, este é "mais um filme ‘nerudiano' do que um filme sobre Neruda, a menos que, eventualmente, tenhamos feito ambos. Seja como for, 'escrevemos' um romance. Um romance que gostaríamos que Neruda tivesse lido".
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