Colóquios, Conferências e Debates
Luís Salgado Matos vem provocar debate à terra natal do Cardeal Cerejeira
O investigador Luís Salgado de Matos defende no seu novo livro "Cardeal Cerejeira - Um Patriarca de Lisboa no século XX português" que o cardeal Manuel Gonçalves Cerejeira era “completamente independente” de Oliveira Salazar e vai explicar os seus argumentos em Vila Nova de Famalicão.

12 Abr 2018 | 21h00
Dia 12 de abril, pelas 21h00, no Arquivo Municipal Alberto Sampaio, na apresentação do livro no âmbito do ciclo de conferências “Conta-me a História”, que o município de Vila Nova de Famalicão tem vindo a promover à volta da sua História e das suas figuras mais proeminentes.
D. Manuel Gonçalves Cerejeira nasceu em Vila Nova de Famalicão, na freguesia de Lousado. Foi Cardeal Patriarca de Lisboa durante mais de 40 anos (1929 -1972), tendo sido uma das mais destacadas figuras da Igreja Católica Portuguesa. Participou em três conclaves dos quais saíram eleitos o Cardeal Engenio Pacelli (Pio XII, 1939), o Cardeal Roncalli (João XXIII) e o Cardeal Montini (Paulo VI, 1963), bem como no Concílio Vaticano II (1962–1965). Mais nenhum Cardeal terá participado em tantos Conclaves.
A obra de Luís Salgado Matos tem prefácio de D. Manuel Clemente e foi lançada no Museu de São Roque (Lisboa) neste mês de março, com a chancela da Gradiva, e “pretende provocar debate”, como referiu o autor. É precisamente isso que vem fazer à terra natal do Cardeal Cerejeira numa sessão de entrada livre.
Luís Salgado de Matos nasceu em Lisboa (1946). É investigador principal com agregação do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É formado em Direito (1969) e doutor em Sociologia Política (2000) pela Universidade de Lisboa. Tem o Diplôme d’Études Approfondies em Análise Comparativa dos Sistemas Políticos pela Sorbonne (Universidade de Paris I, 1979). É autor de numerosa bibliografia sobre a Igreja, o Estado e as Forças Armadas.
A conferência contará com as presenças e intervenções do Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, e do Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga. A moderação será assumida pela investigadora em Direito da Universidade Católica do Porto, Inês Granja Costa.