"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Património Imaterial

Secagem de peixe

País: Portugal
Distrito: Leiria
Concelho: Nazaré

Tipo de Património
Património Imaterial
Descrição
A tradição de secar o peixe é de origem pouco conhecida, mas seria a melhor maneira de conservar o pescado para os dias de escassez. Seria desta forma que as peixeiras garantiam o sustento para as suas famílias, mas também lhes permitia ter peixe para vender nos mercados da região.

As espécies mais utilizadas são o carapau, os batuques, a sardinha, a petinga, o cação, e o polvo, devido à sua abundância.

Na Nazaré distinguem-se duas formas de secagem: o peixe seco e o enjoado, com características de preparação e de consumo diferentes.

O peixe é primeiro “amanhado”, processo de tirar as tripas do peixe, depois é lavado e passado por uma salmoura feita com água e sal grosso. Por fim é aberto ou escalado, estendido nos paneiros e posto ao sol. A secagem dura cerca de 2 a 3 dias, dependendo das condições atmosféricas.

Cada espécie de peixe tem uma forma diferente de secagem. O carapau, os batuques e o cação são abertos ou escalados, mas a petinga e a sardinha já são secas inteiras, bem como o polvo.

É a sul da praia, quase em frente ao Centro Cultural da Nazaré, que se encontra o Estindarte, como nós chamamos ao estendal de secagem de pescado, onde as várias peixeiras secam e vendem o peixe ali exposto.
Fonte de informação
Câmara Municipal da Nazaré
Data de atualização
24/09/2019
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