Orçamento para obras e aquisição de equipamento é de 280 mil euros. Nova temporada começa em outubro com "O Aldrabão", de Plauto, peça com encenação de João Mota.

O Teatro Nacional D. Maria II (TNDM), em Lisboa, vai estar em obras em agosto e setembro, anunciou esta quarta-feira o presidente do conselho de administração, Carlos Vargas, na apresentação da próxima temporada.

O orçamento para obras e aquisição de equipamento é de 280 mil euros. Está prevista a substituição do posto de transformação do teatro, "com a desmontagem e remoção do antigo depósito de nafta", disse à Lusa Carlos Vargas. As obras incluem ainda a recuperação e requalificação do pano de ferro da sala Garrett.

O edifício do TNDM, no Rossio, está classificado como monumento nacional, desde julho do ano passado, tendo aberto portas oficialmente no dia 13 de abril de 1846, no âmbito das celebrações do 27.º aniversário da rainha D. Maria II, que lhe deu o nome.

Nova temporada com "O Aldrabão" e "Os juramentos indiscretos"

A programação apresentada ontem abre na sala Garrett com "O Aldrabão", de Plauto, a partir da tradução francesa de Florent Dupont, com encenação de João Mota.

Da programação consta também "Os juramentos indiscretos", de Marivaux, peça estreada o ano passado no Teatro Nacional S. João, no Porto, com encenação de José Peixoto, e que estará em cena na sala do Rossio de 28 de novembro a 15 de dezembro.

O elenco integra Carla Chambel, José Peixoto, Adriana Moniz, Carlos Malvarez, Jorge Silva, Nuno Nunes e Sara Cipriano.

A par das peças que fazem o cartaz das salas Garrett e estúdio do TNDM, a próxima temporada, a começar em outubro, inclui uma programação paralela de exposições, visitas guiadas e conversas informais.

No âmbito do ciclo "Conversas com rosto", com artistas com 70 ou mais anos (em 2014), os convidados desta temporada são, no dia 22 de outubro, Cecília Guimarães, que em agosto celebra 60 anos de carreira. Dia 26 de novembro, Rui Mendes, que se estreou em 1956, no Teatro da Trindade; no dia 17 de dezembro, Catarina Avelar, que trabalhou na Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro; no dia 28 de janeiro, Maria do Céu Guerra, fundadora da companhia A Barraca; e, no dia 26 de fevereiro, Lia Gama, que se estreou em 1962.

in Rádio Renascença | 18 de julho de 2013

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