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O Marquês de Pombal abre as portas do seu palácio de verão em Oeiras
O monumento, casamento do barroco joanino com a traça pombalina, abre as portas ao público na segunda-feira.

Sebastião José de Carvalho e Mello, marquês de Pombal, passava os fins de semana e as férias neste edifício em tons rosa em Oeiras, quando Oeiras era longe de Lisboa e uma zona de produção agrícola. Aqui fazia-se vinho de Carcavelos, azeite e cereais. O conselheiro do rei D. José I transformou um solar joanino herdado do tio num palácio inspirado no que de mais moderno se fazia na Europa no século XVIII. O único monumento nacional do concelho abre as portas ao público na segunda-feira.
"Tudo o que a vista alcançava era Quinta do Marquês de Pombal", diz Alexandra Fernandes, técnica de património, da divisão de cultura e turismo da câmara municipal de Oeiras (CMO), mostrando terraço do solar que dava para o terreiro do palácio. "É a linguagem do poder e não é preciso marketing político para o entender", explica, durante a visita guiada à imprensa pelas múltiplas divisões do palácio, salas de tetos altos e painéis de azulejos.
A propriedade pertence à CMO desde 2004, esteve ocupada pelo Instituto Nacional de Administração (INA) até 2009 e tem vindo a ser alvo de intervenções nos últimos anos. "Entre 3 e 4 milhões de euros", no total, segundo o presidente da autarquia, Paulo Vistas, entre recuperação da sala de jantar e pintura do Salão Nobre (ou Grande Sala Chinesa) e outras obras estruturais.
"Também estamos a fazer um estudo de patologias do Palácio para ir calendarizando as intervenções", acrescenta o autarca.
"Tudo o que a vista alcançava era Quinta do Marquês de Pombal", diz Alexandra Fernandes, técnica de património, da divisão de cultura e turismo da câmara municipal de Oeiras (CMO), mostrando terraço do solar que dava para o terreiro do palácio. "É a linguagem do poder e não é preciso marketing político para o entender", explica, durante a visita guiada à imprensa pelas múltiplas divisões do palácio, salas de tetos altos e painéis de azulejos.
A propriedade pertence à CMO desde 2004, esteve ocupada pelo Instituto Nacional de Administração (INA) até 2009 e tem vindo a ser alvo de intervenções nos últimos anos. "Entre 3 e 4 milhões de euros", no total, segundo o presidente da autarquia, Paulo Vistas, entre recuperação da sala de jantar e pintura do Salão Nobre (ou Grande Sala Chinesa) e outras obras estruturais.
"Também estamos a fazer um estudo de patologias do Palácio para ir calendarizando as intervenções", acrescenta o autarca.
Antecipando a abertura ao público, nos dias 19, 20 e 21 de junho, as paredes do edifício enchem-se de imagens no espetáculo Noites no Palácio Encantado, entre as 22.00 e a 01.00.


Fotografia © Carlos Manuel Martins/ Global Imagens
por Lina Santos, in Diário de Notícias | 16 de junho de 2015
Notícia em Destaque, no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Diário de Notícias