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O mundo da música quer um blackout na terça-feira por George Floyd


Algumas das mais conhecidas editoras e inúmeras figuras da indústria musical anunciaram, nas redes sociais, um protesto em solidariedade para com a comunidade afro-americana.

Algumas das mais conhecidas editoras do mundo da música e inúmeras figuras da industria musical anunciaram, nas redes sociais, um blackout para a próxima terça-feira, numa ação que pretende mostrar solidariedade para com a comunidade afro-americana, no contexto da morte de George Floyd.

Multinacionais como a Warner e Universal, a editora inglesa Dirty Hit, as distribuidoras Empire e Caroline ou o executivo da Apple Music, Ebro Darden, foram algumas das entidades e personalidades a mostrar de imediato disponibilidade para a ação, traçando um plano cujo mote é “desligar-se do trabalho, e reconectar-se com a comunidade” ao longo de todo o dia 2 de junho.

Numa mensagem publicada nas redes sociais em nome de algumas destas estruturas, pode ler-se que esta é uma “ação necessária de forma a promover a responsabilidade e a mudança.” “Como guardiões da cultura”, lê-se ainda, “é nossa responsabilidade juntarmo-nos não só para celebrar as vitórias, mas também para nos apoiarmos nas derrotas”. A mensagem termina com a hashtag “o espetáculo tem de ser interrompido”.

“Os nossos amigos negros não estão OK, as nossas famílias negras não estão OK, e nós não estamos, nem podemos estar, OK”, lê-se na conta de Instagram da distribuidora Caroline. Já o grupo Universal optou por uma frase de Martin Luther King: “Chegou o tempo em que o silêncio é traição.”

Nos últimos dias têm sido muitas as vozes do mundo da música a pedir justiça para George Floyd, uma das mais recentes vítimas de violência policial nos Estados Unidos. Taylor Swift criticou o tom inflamatório das intervenções do presidente Trump. Bon Iver doou 30 mil dólares para o fundo do memorial de George Floyd. E de Cardi B a Lady Gaga, de Dr Dre a Rihanna ou Billie Eilish, muitas têm sido as vozes da música popular a fazer-se ouvir. Beyoncé partilhou um vídeo onde surge a pedir “justiça” para George Floyd: “Vimo-lo a ser assassinado à luz do dia. Sentimo-nos arrasados, enojados. Não podemos normalizar esta dor”, diz.

No entanto, a mensagem mais emocional talvez tenha sido a do rapper e ativista Killer Mike (Run The Jewels), que à beira das lágrimas se dirigiu na madrugada de sábado aos residentes da sua cidade-natal, Atlanta, exortando-os à calma e a renunciarem aos confrontos de rua, mas também a não perderem de vista as causas estruturantes que permitem o racismo sistémico nos Estados Unidos.

 


in Público | 31 de maio de 2020
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público

 

 

 

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