Depois do single de estreia, Que Cor Tem Lá, é revelado o segundo avanço de O Destino do Clã, projeto que nasce do encontro de Luizga, Gustavito e Nanan, três cantautores estabelecidos no cenário musical brasileiro e com larga circulação internacional. Sonhar Feito Planta, já pode ser ouvido em formato de lyric video aqui, e nas plataformas de streaming aqui.

Em linha com a abordagem minimal do primeiro single, Sonhar Feito Planta é cantada a três vozes e tocada a dois violões e um baixo acústico, um reflexo da gravação do disco em condições elementares, nno interior do estado de Minas Gerais, no centro do Brasil. Além dos instrumentos, foram utilizadas sementes e folhas da vegetação nativa para registrar a percussão do tema.

Escrita por Luizga, também conhecido como Luiz Gabriel Lopes, Sonhar Feito Planta já havia sido lançada no seu disco a solo de 2021, SÓIS, mas recebe aqui uma roupagem acústica completamente nova, com arranjos assinados pelos três compositores.

A letra versa sobre os “ciclos da vida na perspetiva de observação do reino vegetal”, diz Luizga, utilizando a imagem de uma “planta que enraíza, cresce, dá flor e fruto, para depois secar e morrer” como símbolo da “superação dos desafios”. O tema contribui, assim, para acentuar a “temática existencialista do disco”, que assume “a perspetiva do planeta, das águas e das plantas”.

O Destino do Clã foi gravado em abril de 2021, numa residência artística de uma semana “dentro de um pequeno quarto, sem isolamentos acústicos e com a ambientação do bioma do cerrado brasileiro” da Lapinha da Serra, uma área natural protegida do estado de Minas Gerais.

O disco marca um momento único nas carreiras dos três compositores, que conduzem trajetórias separadas que se cruzaram nesta celebração de uma visão musical conjunta. O Destino do Clã, do qual já foram lançados os singles Que Cor Tem Lá e Sonhar Feito Planta, está agendado para lançamento no segundo semestre de 2022.

FICHA TÉCNICA: 
Luizga – Voz, violão, composição, arranjos
Nanan – Voz, violão, sementes, arranjos
Gustavito – Voz, baixo, folha de barbatimão, arranjos

SOBRE O DESTINO DO CLÃ:

Luizga é autor de cinco discos em nome próprio – Passando Portas (2010), O Fazedor de Rios (2015), MANA (2017), Presente (2020) e SÓIS (2021) – com os quais se apresenta, desde 2010, nos palcos da América Latina, Estados Unidos, Ásia e Europa, incluindo duas passagens por Portugal no FMM Sines (em 2011 e 2016). Herdeiro das linhagens da MPB, do folk e das músicas do mundo, brotam das suas músicas ritmos tradicionais brasileiros em harmonia com um espírito pop de vanguarda. Herdeiro das linhagens da MPB, do folk e das músicas do mundo, brotam das suas músicas ritmos tradicionais brasileiros em harmonia com um espírito pop de vanguarda.
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Gustavito é um velho conhecido da cena musical do estado de Minas Gerais, onde há 10 anos atua a solo – assina os discos Só o Amor Constrói (2012), Quilombo Oriental (2015), e Universo Reflexo, com Thiago Braz (2019), além do álbum de música medicinal AHO AHA (2021) – ou com o bloco carnavalesco de fusão Pena de Pavão de Krishna, de Belo Horizonte. Além de uma passagem pelo FMM Sines, tocou um pouco por todo o continente americano, tendo já partilhado o palco com o tropicalista Tom Zé.
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Nanan é músico, ambientalista, professor e integrante dos coletivos Playing for Change e Kosmik Band, com os quais tem criado pontes e derrubado muros entre povos e culturas. Estreou-se em nome próprio com Essência: Perfume da Vivência (2013), e, com Movimento: Manifesta Sentimento (2019), atingiu reconhecimento mundial com o single Casa da Floresta. A digressão do disco passou por países da América do Sul e da Europa, levando uma música que respira organicidade e espiritualidade.
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Juntos, criaram O Destino do Clã, um projeto que abraça a “linhagem espiritual da MPB”, colocando-a em diálogo com os valores das culturas indígenas, do ocultismo e da comunhão com a natureza – uma "louvação da ancestralidade sul-americana, recriada em canções que reverenciam este rico território de conhecimento e sabedoria, onde a integração do homem ao meio é o fundamento que rege todas as relações."