«A obra [de Salette Tavares], apesar de unanimemente reconhecida nos campos da Poesia Experimental e da Crítica de Arte, mantém-se ainda sob capa de injusto olvido.
Este é um trabalho de significativa valia sob o ponto de vista do ensaio literário, género em que se revela poderosa, tanto na limpidez da escrita com na fluidez de um comparatismo assente no domínio de vastas matérias só aparentemente antagónicas. Enfim, acresce a vertente da historiadora e crítica das artes, que se mostra significativa (…) na articulação de matérias em que a Botânica e a Filosofia, a Pintura e a Poesia, a Arquitectura de Jardins e o Urbanismo, a Náutica e a Cartografia, a Geografia Humana e a Antropologia, o Desenho e o Ornamento, a Climatologia e a Agricultura, a História Natural e a História tout court, se sabem dar as mãos para enriquecer a lógica de um discurso que tem como pólo aglutinador a paisagem de Sintra.»

(do prefácio de Vítor Serrão)

>> Mais informações