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Novo livro de João Pedro Marques combate visão demagógica do revisionismo histórico

Irá Lisboa ter um Museu das Descobertas, como foi prometido por Fernando Medina, enquanto presidente da Câmara Municipal de Lisboa, ou continuará essa promessa a ser travada pelo clamor dos radicais de esquerda?


Irão eles prosseguir a sua campanha de desinformação acerca do envolvimento de Portugal na escravatura? Continuarão a querer demolir alguns monumentos e estátuas, bem como alterar os programas escolares da disciplina de História? E como podemos nós responder a essas e a outras pressões? Iremos resistir-lhes ou iremos ceder-lhes? Estas são algumas das questões levantadas e respondidas pelo historiador João Pedro Marques em Descobrimentos e Outras Ideias Politicamente Incorrectas. O novo livro do especialista de renome mundial em história da escravatura e da sua abolição chega à rede livreira nacional com a chancela da Guerra e Paz Editores. 

«Vivemos na «Era dos Idiotas», em que os radicais do politicamente correcto querem, de escopro e martelo na mão, demolir certos símbolos do passado, convencidos de que, por essa via, repõem justiça e equilíbrio aos tempos idos, e que os purificam». Um crítico veemente da «visão simplista, penitente e culpabilizadora» da História de Portugal, João Pedro Marques, publicou em 2020 Combates Pela Verdade – Portugal e os Escravos, um livro que defende a verdade histórica em detrimento das imposturas do politicamente correcto.

Três anos depois, o historiador publica Descobrimentos e Outras Ideias Politicamente Incorrectas, um livro que não só dá continuidade ao antecessor, como alarga a discussão para outros temas e territórios. A tese, concebida a partir da reunião de 40 artigos previamente publicados nos jornais Público e Observador e de cinco ainda inéditos, divide-se em quatro vertentes. A primeira, composta por textos que abordam (e defendem) o projecto de um Museu dos Descobrimentos e questões conexas, como, por exemplo, a natureza do Império Português.

Reiterando a importância de conservar «testemunhos de um tempo», João Pedro Marques comenta ainda o recente debate em torno da substituição dos «datados e ofensivos» 32 brasões, feitos em buxo e flores, localizados na Praça do Império, em Belém, que vêm da época salazarista e representam Portugal e as suas ex-colónias. Segundo o autor: «se fizéssemos o aggiornamento de tudo o que é antigo e datado, se anulássemos tudo aquilo de que não gostamos e o puséssemos de acordo com os padrões estéticos e morais da nossa contemporaneidade, Portugal seria uma espécie de Dubai da Europa, um mostruário de modernices sem antiguidade nem raízes».

A segunda e terceira partes do livro, incidem sobretudo sobre as polémicas em torno da escravatura. «O fito é duplo: quer-se, por um lado, culpabilizar o país por episódios e práticas violentas e sangrentas do seu passado e, por outro lado, criar uma ficção acerca da participação dos povos africanos em vários momentos desse passado.» Na sua quarta e última parte, a obra contesta o que se convencionou chamar de pensamento politicamente correcto. O leitor encontrará nela artigos sobre as tentativas de controlo e policiamento da linguagem, considerações sobre a forma como, no Ocidente, as pessoas politicamente correctas tendem a lidar com o terrorismo islâmico e ainda uma análise sobre o efeito corrosivo do politicamente correcto na nossa sociedade.

Uma leitura indispensável para combater imposturas e compreender a guerra cultural em curso no mundo, Descobrimentos e Outras Ideias Politicamente Incorrectas chega à rede livreira nacional numa edição Guerra e Paz. Apesar disso, o livro pode ser encomendado através do site oficial da editora.

Descobrimentos e Outras Ideias Politicamente Incorrectas
João Pedro Marques
Não-Ficção / História
200 páginas · 15x23 · 16,50 €
Guerra e Paz, Editores

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