"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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Electra 20: O Gosto. Alfonso Berardinelli, Jonathan Crary, Simonetta Greggio, Valerio Olgiati, Maputo e Teerão

A nova edição da Electra, que acaba de chegar às bancas, tem como tema central “O gosto”.

Neste dossier, as perguntas e as respostas sobre o gosto e o desgosto, o belo e o feio, o sublime e o vulgar, a moda e o que passou de moda, a massificação comunicacional e a mercantilização cultural desenham traços fundamentais do retrato em que o nosso tempo se apresenta e representa. Sobre este assunto são publicados ensaios e entrevistas de Rosie Findlay, António Guerreiro, Aliocha Imhoff, Geoffroy de Lagasnerie, Maddalena Mazzocut-Mis, Rodrigo Pereira, Patrícia Portela, Kantuta Quirós e Filomena Silvano, e imagens do reconhecido pintor alemão Albert Oehlen.

Na secção “Primeira Pessoa” são publicadas duas entrevistas: a Alfonso Berardinelli, em que o mais importante crítico literário italiano faz um diagnóstico cultural do nosso tempo, e a Jonathan Crary, historiador e teórico norte-americano, que nos fala sobre a era digital e a sua relação com a sustentabilidade do planeta e a interdependência entre seres humanos.

Valerio Olgiati, conceituado arquiteto suíço que se tem distinguido quer na prática da arquitetura, quer no pensamento sobre ela, é o autor do “Portfolio” desta edição. Aí, apresentam-se imagens de alguns dos seus mais representativos projetos e, num diálogo entre gerações, escrevem três alunos da Accademia di Architettura di Mendrisio, onde Olgiati é atualmente professor.

A romancista e jornalista italiana Simonetta Greggio fala do contributo fundamental da obra e das posições públicas da escritora Annie Ernaux, Prémio Nobel da Literatura em 2022; o escritor António Cabrita, na secção “Vista de Delft”,  lança sobre a cidade de Maputo um olhar analítico e sofisticado; Alireza Taghaboni, um dos mais conhecidos arquitetos iranianos, fala-nos da arquitetura de Teerão, criada depois da Revolução Islâmica de 1979 e durante a guerra Irão-Iraque; António Guerreiro releva a redescoberta da obra de Günther Anders e a sua atualidade, neste nosso tempo da Inteligência Artificial, do pós-humano e do renascimento da ameaça nuclear; a realizadora e argumentista Rita Azevedo Gomes dá-nos um retrato pessoal da escritora Agustina Bessa-Luís; o poeta e tradutor Daniel Jonas escreve sobre a palavra “nómada”.

Esta 20ª edição da Electra celebra os 5 anos da revista que tem distribuição internacional em França, Espanha, Itália, Suíça, Alemanha, Bélgica, Reino Unido, Canadá, EUA e Brasil. Uma data que é também marcada com a presença da Electra em vários eventos nacionais, como a Feira do Livro de Lisboa e a ARCOLisboa 2023, e internacionais como a Feira do Livro de Leipzig e a Feira do Livro de Madrid.

A Electra é uma revista editada pela Fundação EDP, que privilegia o pensamento e a cultura contemporânea. Com duas edições, em português e em inglês, a revista tem periodicidade trimestral. Pode ainda ser acompanhada no Instagram, em @electra.magazine, e no website electramagazine.com

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