"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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Uma das primeiras frases mais famosas de toda a literatura chega à Fábula

«Quando, uma manhã, Gregor Samsa despertou de sonhos inquietos, achou-se na sua cama transformado num bicho monstruoso.» O início desta obra é um dos mais famosos de sempre de toda a literatura. Publicada há mais de um século, mantém intacto o seu fascínio e também a atualidade temática e a pertinência para os nossos dias.

Uma narrativa breve, misteriosa e inesquecível, que nos fala do comportamento humano, da impotência perante o absurdo, da angústia, da solidão e da rejeição. Este é 22.º volume da coleção Tesouros da Literatura e o prefácio à obra tem a assinatura de Maria do Rosário Pedreira.

A Metamorfose (ed. Fábula) chega às livrarias a 12 de junho de 2023. Excerto para leitura aqui.

«Nestes tempos terríveis em que o Outro — aquele que vem de fora, quantas vezes fugindo à guerra ou à miséria, à procura de uma vida mais digna — é olhado com desconfiança e considerado uma ameaça ao equilíbrio instalado (multiplicam-se os atos racistas e xenófobos, incluindo nas escolas e universidades), A Metamorfose, se for lida com a atenção que merece, pode ajudar a melhorar o mundo: porque é urgente que se olhe menos para o que os outros têm e mais para aquilo que são.» in Prefácio de Maria do Rosário Pedreira

SINOPSE

Nesta obra, Franz Kafka apresenta-nos Gregor, um humilde caixeiro-viajante que, certo dia, acorda transformado num bicho horrível. É na família que Gregor pensa imediatamente, pois é ele o sustento dos pais e da irmã mais nova. Como poderá continuar a ajudá-los se nem consegue comunicar com eles? A família, por seu lado, não pensa tanto na situação inusitada em que Gregor se encontra, nem no que este poderá estar a sentir, mas antes no incómodo que isso lhes provoca.

SOBRE O AUTOR

Franz Kafka nasceu em Praga, capital do antigo império Austro-Húngaro, em 1883. Formado em Direito, empregou-se numa companhia de seguros, trabalho que afirmava detestar, mas que lhe permitia subsistir e dedicar-se à escrita. Em vida, viu apenas sete livros seus publicados, entre os quais A Metamorfose, em 1915.  Em 1917 é-lhe diagnosticada a doença que viria a vitimá-lo em 1924: tuberculose. Kafka legou os direitos autorais da sua obra ao amigo Max Brod, com instruções explícitas para que todos os seus escritos fossem queimados após a sua morte. Max Brod ignorou esta ordem e, entre 1925 e 1935, dá ao prelo a obra completa de Franz Kafka, onde se incluem alguns dos romances e contos mais influentes de toda a literatura do século XX. 

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