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Nova temporada da Companhia Nacional de Bailado

A temporada 2023-2024 da Companhia Nacional de Bailado (CNB) revisita o clássico “La Sylphide”, apresenta, em digressão, dois espetáculos sobre “a ideia de coletivo”, tem novas criações de Andrew McNicol e Vasco Wellenkamp, e novas entradas em repertório.

symphony of sorrows, por Hugo David, CNB 2023_ Facebook CNB

“Numa temporada atípica, em que o Teatro Camões, nossa casa, encerra portas por um período de seis meses para um projeto de reabilitação no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, reforçamos a nossa missão, continuando a marcar presença a nível nacional em várias cidades”, destaca a CNB.

Assim, a temporada que decorre entre setembro deste ano e julho de 2024 vai reforçar “o sentido de coletivo, junto do público”, com dois espetáculos em digressão: “Symphony of sorrows” e “Cantata”.

O primeiro desenvolve-se “num ambiente denso, soturno, no qual o coletivo revela ser a força de superação dos caminhos, por vezes tortuosos, da humanidade”, ao passo que “Cantata” reflete tradições populares e musicais italianas, “uma espécie de festa comunitária italiana onde a música é o elemento inspirador, contagiando bailarinos e público”.

Estes dois bailados, que abriram na quinta-feira o Festival ao Largo, em Lisboa, partem em digressão no dia 12 de julho, para percorrerem as cidades de Évora, Caldas da Rainha, Funchal (Madeira), Madrid, Aveiro, Bragança, Vila Real e Figueira da Foz, até 3 de novembro. Regressam depois em junho de 2024, para apresentações em Lisboa.

Nesta temporada, a CNB revisita algumas obras, como “La Sylphide”, uma “joia do bailado clássico do período romântico”, estreado pela primeira vez em 1832, em Paris, “Concerto Barocco”, de George Balanchine, e “Minus 16”, de Ohad Naharin, estes dois, já em 2024, de regresso ao Teatro Camões.

“La Sylphide” vai passar por Porto, Coimbra, Faro, Lisboa e Almada, entre outubro e dezembro.

Em 2024, o Teatro Camões volta a abrir portas para apresentar novas criações de Andrew McNicol e Vasco Wellenkamp e novas entradas em repertório, com “Workwithinwork”, de William Forsythe, e “Uprising”, de Hofesh Shechter, que pela primeira vez é dançado pela CNB.

Logo em março, são apresentados, num só programa, William Forsythe, George Balanchine, dois nomes maiores da dança, e um jovem coreógrafo, Andrew McNicol.

Trata-se de três obras de épocas e de gerações de coreógrafos muito distintas, mas que dialogam entre si, através de uma base na dança clássica.

“Workwithinwork”, de William Forsythe, estreado em 1998 pelo Ballet de Frankfurt, parte de uma sucessão de duetos que emergem do fundo da cena escura, criando uma atmosfera sóbria e austera, e uma visão detalhada e musical sobre extrapolações da técnica de dança clássica.

O “Concerto Barocco”, de George Balanchine, é uma obra abstrata desenvolvida a partir da partitura musical de Johann Sebastian Bach, cuja coreografia corresponde a uma personificação da música nos corpos dos bailarinos, uma característica muito presente na obra deste coreografo, conhecido como impulsionador de uma revolução na dança “que veio a influenciar, direta ou indiretamente, criadores e bailarinos em todo o mundo”.

O terceiro espetáculo deste conjunto é uma nova criação, e também a primeira colaboração com a CNB, de Andrew McNicol, coreógrafo que tem trabalhado em companhias como o Royal Ballet de Londres, o Joffrey Ballet, o Royal Ballet da Flandres e a sua própria companhia, McNicol Ballet Collective, e que usa a dança clássica como base de trabalho, sobre a qual imprime sempre uma contemporaneidade.

Em maio e junho, apresenta-se em Lisboa (Teatro Camões) e no Porto (Rivoli), o último programa da temporada, que junta “três nomes maiores da dança contemporânea”: Hofesh Shechter, Vasco Wellenkamp e Ohad Naharin.

A Vasco Wellenkamp, referência da dança contemporânea portuguesa, caberá criar uma nova coreografia para a CNB.

A esta nova criação, juntar-se-á “Minus 16”, de Naharin - com uma partitura eclética que vai de Dean Martin ao mambo, do techno à música tradicional israelita -, que volta a ser dançada pela CNB; e “Uprising”, de Shechter, uma obra vibrante e enérgica – com uma partitura de percussão da autoria do próprio coreógrafo -, que entra pela primeira vez no repertório da Companhia.

Em “Uprising”, sete homens emergem das sombras para encher o palco com uma energia furiosa, criando laços e lutando, fazendo as pazes e desentendendo-se novamente, até desaparecerem na escuridão.

Todos os espetáculos contemplam uma apresentação de Ensaio Geral Solidário, iniciativa que procura, desde 2011, promover a angariação de fundos que ajudem instituições de solidariedade social a atingir os seus objetivos e a apoiar as suas comunidades, através de donativos do público, mediante convites para o ensaio geral.


Fonte: LUSA | 8 de julho de 2023

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