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Liberdade, livros e livreiros

Assírio & Alvim publica "Carta Sobre o Comércio dos Livros", um manifesto do Iluminismo que desafia o poder do Estado sobre os livros.

Em pleno século XVIII, Denis Diderot escreveu este texto a pedido de uma guilda de editores franceses, numa altura em que o Estado ameaçava a liberdade de publicação. O resultado? Uma apaixonada defesa do livro, dos livreiros e da importância de uma comunidade leitora ativa e esclarecida.

Carta Sobre o Comércio dos Livros, é mais do que um tratado económico: é um grito de liberdade intelectual. Esta edição da Assírio & Alvim resgata uma obra essencial, instigando leitores, livreiros e editores a procurarem os paralelos entre ontem e hoje e desejando que os livros voltem a ser tema de discussão.

O livro já se encontra disponível nas livrarias e nas plataformas digitais.

«Um erro que vejo constantemente ser cometido por aqueles que se deixam levar por máximas gerais é o de aplicar os princípios de uma fábrica de tecidos à edição de um livro. Raciocinam como se o livreiro só pudesse editar na proporção das suas vendas, e os únicos riscos que pudesse correr fossem a extravagância do gosto e o capricho da moda; esquecem, ou ignoram, o que seria bem preferível, a impossibilidade de vender uma obra a um preço razoável sem a produzir num número considerável de exemplares.» 

SOBRE O LIVRO
Título: 
Carta Sobre o Comércio dos Livros
Autor: Denis Diderot
N.º de Páginas: 128
PVP: 8,85€
Coleção: Gato Maltês

Ver primeiras páginas 

SOBRE O AUTOR
Denis Diderot

Nasceu em Langres a 5 de outubro de 1713, tendo vindo a falecer em Paris a 31 de julho de 1784. Na qualidade de filósofo e escritor escreveu Carta Sobre os Cegos - para uso daqueles que vêem e A Enciclopédia (1750-72), considerada a sua obra maior, que, apesar da oposição da Igreja Católica e dos poderes estabelecidos, levou a cabo com empenho e entusiasmo. Publicou também algumas peças teatrais (de pouco êxito), destacando-se particularmente nos romances (seguindo as normas de alguns humoristas ingleses, em especial de Stern); A Religiosa, O Sobrinho de Rameau, Jacques, o Fatalista e o Seu Mestre. A ele se devem ainda numerosos artigos de crítica de arte. Diderot fez da literatura um ofício, nunca esquecendo, porém, a sua condição de filósofo. Preocupavam-no a natureza do homem, a sua condição, os seus problemas morais e o sentido do destino. 

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