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FBAC moderniza Museu Bienal de Cerveira e convida o público a descobrir a reserva museológica
O Museu Bienal de Cerveira vai abrir, pela primeira vez, as portas da sua reserva técnica ao público.

Num dos gestos mais emblemáticos desta iniciativa, a reserva museológica deixará de ser apenas um espaço técnico – para se tornar um lugar de descoberta. Através de visitas orientadas e ações de mediação cultural, o público será convidado a explorar um universo que, até agora, existia apenas nos bastidores: mais de 700 obras de arte contemporânea.
Para o Presidente do Conselho Diretivo da FBAC, Rui Teixeira, “este projeto representa uma viragem na forma como o museu se relaciona com os seus públicos. Ao abrir as portas da reserva museológica e transformar este espaço num ponto de visita e aprendizagem, estamos a aproximar o património artístico da comunidade, a valorizar a transparência institucional e a reafirmar a missão da FBAC enquanto promotora da arte contemporânea, tornando o museu vivo e acessível.”
Entre as principais intervenções do projeto encontram-se a modernização do sistema de luminotecnia com tecnologia LED de elevada eficiência energética nas Galerias Eng.º Lemos Costa e Germano Cantinho, a ampliação da capacidade de armazenamento da reserva técnica com painéis deslizantes e mobiliário modular e a instalação de um sistema de monitorização ambiental para controlo contínuo da temperatura e humidade relativa. Estas intervenções garantirão condições adequadas para a conservação preventiva do acervo e elevarão a qualidade técnica e expositiva do museu.
Atualmente, a operação encontra-se em fase de implementação, com as equipas envolvidas na reorganização do acervo e na instalação dos novos equipamentos — um processo que também está a ser acompanhado em visitas orientadas, abrindo a porta à participação ativa da comunidade.
A candidatura “FBAC: 47 anos de promoção da arte contemporânea” representa, assim, “uma oportunidade estratégica para afirmar a FBAC como referência nacional e internacional na promoção da arte contemporânea, ao serviço do desenvolvimento regional, da inovação cultural e da participação ativa da sociedade”, acrescenta Rui Teixeira.
O investimento total da operação é de cerca de 150 mil euros, cofinanciado em 65% pelo Programa Regional Norte 2030 (Aviso NORTE2030-2024-58- “Equipamento/Reequipamento de Infraestruturas Culturais”). O projeto reafirma o compromisso da FBAC com a acessibilidade e a democratização do acesso à cultura, contribuindo para o reforço da atratividade de Vila Nova de Cerveira enquanto destino cultural sustentável.